Tempo ético e tempo histórico: a reapropriação heideggeriana do kairos como Augenblick

Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 3147093 bytes, checksum: 09f4734402463a74f0c8fcb2d687de39 (MD5) Previous issue date: 2011-12-06 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === This work aims to show the transformati...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Santos, Gilfranco Lucena dos
Other Authors: Torres, Jesus Vázquez
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal da Paraí­ba 2015
Subjects:
Online Access:http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/5601
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 3147093 bytes, checksum: 09f4734402463a74f0c8fcb2d687de39 (MD5) Previous issue date: 2011-12-06 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === This work aims to show the transformation of Aristotle s predicative comprehension of kairos concept in Heidegger s existential comprehension of the same one. Since Aristotle s definition of kairo,j is the Good, said in according to category of time (when), Heidegger has not anymore interpreted the same concept in predicative sense, but has integrated the phenomenon of kairo,j in his Existential Analytics as an instant (Augenblick), in what the existence freely open up to History as own historicity. It will be saw that, this transformation of the phenomenon of kairo,j from a predicative sense to an existential and historical sense is the ground to an Ethics, that could be called Ethics of Historical Freedom. === A presente tese pretende apresentar a passagem de uma compreensão categorial a uma compreensão existencial do conceito de kairo,j, operada por Heidegger a partir de suas interpretações de Aristóteles no contexto do projeto de sua Analítica Existencial. Para tanto, toma como ponto de partida, a compreensão aristotélica segundo a qual o kairo,j é o bem dito segundo o quando como figura da predicação, ou seja, o tempo em sentido categorial. Levando em conta as interpretações heideggerianas de Aristóteles, procurase, então, apresentar como o kairo,j foi interpretado por Heidegger primeiramente no contexto da filosofia aristotélica, para depois ser integrado como um fenômeno existencial fundamental do ser-aí. Evidencia-se com isso que, enquanto a compreensão aristotélica do conceito de tempo como kairo,j se constitui no plano da Ética, ao compreender o fenômeno não em termos categoriais, como o faz Aristóteles, mas em termos existenciais, Heidegger o coloca na perspectiva da história, e fornece o fundamento para o que poderia ser nomeada uma Ética da Liberdade Histórica.