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Previous issue date: 2011-08-12 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Linalool oxide (OXL) is a monoterpene, monocyclic alcohol, which has pleasant odor
and can be found in essential oils of some aromatic plants. It can also be obtained
from linalool by natural oxidation or synthetic processes. The lack of research on
possible pharmacological activities of OXL encouraged this work that had as main
objective the assessment of anxiolytic-like and antinociceptive-like activities of OXL
on male Swiss mice. Initially was investigated the 50% lethal dose (LD50) of OXL in
order to establish safe doses and concentrations for subsequent tests. The OXL was
used in the experiments at doses of 50, 100 and 150 mg/kg, intraperitoneally (i.p.)
and at concentrations of 0.65%, 1.25%, 2.5% and 5.0% by inhalation (INH). In order
to investigate the profile of action of this monoterpene on central nervous system,
general tests such as behavior pharmacological screening and rotarod test were
performed. During the screening, analgesia was the main effect observed in animals
treated with OXL i.p. or by INH route. Inhaled OXL also increases rearing and
climbing behavior in animals. In rotarod test OXL i.p. or INH caused no motor
impairments in mice. In specific tests, inhaled OXL presented a profile of anxiolytic
drug by increasing the time spent in open arms of elevated plus maze and increasing
the time spent in the brightly-lit chamber of the light/dark box. The standard drug
used in these animal models of anxiety was diazepam. OXL i.p. showed a profile of
antinociceptive drug, decreasing the number of abdominal writhing induced by acetic
acid and decreasing the time spent by the animals licking the injected paw in both
observation phases of the formalin test. In these tests, morphine was used as
standard drug. Pharmacological tools such as naloxone, atropine, sulpiride and
caffeine were used to attempt elucidate the mechanism involved in the
antinociceptive effect of OXL. Sulpiride and naloxone reversed this antinociceptive
effect in the first phase of the formalin test, and caffeine in both phases, suggesting
the involvement of opioid, dopaminergic and adenosinic transmissions in the
antinociceptive action. The development of this thesis has presented preliminary
findings of OXL psychopharmacological activity. Further investigations with this
monoterpene can lead to the future development of a new drug or molecule with
greater potency and selectivity. === O óxido de linalol (OXL) é um monoterpeno, álcool monocíclico, de odor agradável,
que pode ser encontrado em óleos essenciais de algumas plantas aromáticas. Pode
também ser obtido, a partir do linalol, por oxidação natural ou processos sintéticos. A
ausência de pesquisas sobre as possíveis atividades farmacológicas do OXL
incentivou à realização deste traballho, que teve como objetivo avaliar a atividade
ansiolítica e antinociceptiva do OXL em camundongos Swiss machos. Inicialmente,
foi realizada a pesquisa da dose letal 50 (DL50) do OXL, no intuito de estabelecer
doses e concentrações relativamente seguras para os testes subsequentes. O OXL
foi utilizado nos experimentos nas doses de 50, 100 e 150 mg/kg, pela via
intraperitoneal (i.p.) e nas concentrações de 0,65%, 1,25%, 2,5% e 5,0%, pela via
inalatória (v.i.). Para investigar o perfil de ação deste monoterpeno no sistema
nervoso central foram realizados testes gerais como triagem farmacológica
comportamental e teste da barra giratória. Durante a triagem, a analgesia foi o
principal efeito observado nos animais tratados com OXL i.p. e v.i. Houve também
aumento nos comportamentos de levantar e escalar nos animais que inalaram OXL.
No teste da barra giratória foi observado que o OXL i.p. e v.i. não causou prejuízos à
coordenação motora dos animais. Durante a realização de testes específicos, o OXL
v.i., apresentou um perfil de droga ansiolítica, aumentando o tempo de permanência
dos animais nos braços abertos do labirinto em cruz elevado e no compartimento
iluminado do aparelho de claro-escuro. A droga padrão utilizada nesses modelos
animais de ansiedade foi o diazepam. O OXL i.p. apresentou um perfil de droga
antinociceptiva, diminuindo o número de contorções abdominais induzidas pelo
ácido acético e o tempo de lambida da pata dos animais, nas duas fases de
observação do teste da formalina. Nestes testes, a morfina foi usada como droga
padrão. Para tentar elucidar o mecanismo envolvido no efeito antinociceptivo do
OXL foram usadas ferramentas farmacológicas como naloxona, atropina, sulpirida e
cafeína. O efeito antinociceptivo do OXL foi revertido pela naloxona e sulpirida na
primeira fase do teste da formalina, e pela cafeína, em ambas as fases, sugerido o
envolvimento de transmissão opióde, dopaminérgica e adenosínica na ação
antinociceptiva. O desenvolvimento deste trabalho apresentou descobertas
preliminares de atividades psicofarmacológicas do OXL. Outras investigações com
este monoterpeno podem levar, no futuro, ao desenvolvimento de um novo
medicamento ou nova molécula com maior potência e seletividade.
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