Atividade ansiolítica e antinociceptiva do óxido de linalol em modelos animais

Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4346673 bytes, checksum: fd998db4f71e5b25e2e51345d6f03360 (MD5) Previous issue date: 2011-08-12 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Linalool oxide (OXL) is a monoterpene,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Maior, Flávia Negromonte Souto
Other Authors: Almeida, Reinaldo Nobrega de
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal da Paraí­ba 2015
Subjects:
Online Access:http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/6705
id ndltd-IBICT-oai-tede.biblioteca.ufpb.br-tede-6705
record_format oai_dc
collection NDLTD
language Portuguese
format Others
sources NDLTD
topic Farmacologia
Óxido de linalol
Psicofarmacologia
Ansiolítico
Antinociceptio
Pharmacology
Linalool oxide
Psychopharmacology
Anxiolytic
Antinociception
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
spellingShingle Farmacologia
Óxido de linalol
Psicofarmacologia
Ansiolítico
Antinociceptio
Pharmacology
Linalool oxide
Psychopharmacology
Anxiolytic
Antinociception
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
Maior, Flávia Negromonte Souto
Atividade ansiolítica e antinociceptiva do óxido de linalol em modelos animais
description Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4346673 bytes, checksum: fd998db4f71e5b25e2e51345d6f03360 (MD5) Previous issue date: 2011-08-12 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Linalool oxide (OXL) is a monoterpene, monocyclic alcohol, which has pleasant odor and can be found in essential oils of some aromatic plants. It can also be obtained from linalool by natural oxidation or synthetic processes. The lack of research on possible pharmacological activities of OXL encouraged this work that had as main objective the assessment of anxiolytic-like and antinociceptive-like activities of OXL on male Swiss mice. Initially was investigated the 50% lethal dose (LD50) of OXL in order to establish safe doses and concentrations for subsequent tests. The OXL was used in the experiments at doses of 50, 100 and 150 mg/kg, intraperitoneally (i.p.) and at concentrations of 0.65%, 1.25%, 2.5% and 5.0% by inhalation (INH). In order to investigate the profile of action of this monoterpene on central nervous system, general tests such as behavior pharmacological screening and rotarod test were performed. During the screening, analgesia was the main effect observed in animals treated with OXL i.p. or by INH route. Inhaled OXL also increases rearing and climbing behavior in animals. In rotarod test OXL i.p. or INH caused no motor impairments in mice. In specific tests, inhaled OXL presented a profile of anxiolytic drug by increasing the time spent in open arms of elevated plus maze and increasing the time spent in the brightly-lit chamber of the light/dark box. The standard drug used in these animal models of anxiety was diazepam. OXL i.p. showed a profile of antinociceptive drug, decreasing the number of abdominal writhing induced by acetic acid and decreasing the time spent by the animals licking the injected paw in both observation phases of the formalin test. In these tests, morphine was used as standard drug. Pharmacological tools such as naloxone, atropine, sulpiride and caffeine were used to attempt elucidate the mechanism involved in the antinociceptive effect of OXL. Sulpiride and naloxone reversed this antinociceptive effect in the first phase of the formalin test, and caffeine in both phases, suggesting the involvement of opioid, dopaminergic and adenosinic transmissions in the antinociceptive action. The development of this thesis has presented preliminary findings of OXL psychopharmacological activity. Further investigations with this monoterpene can lead to the future development of a new drug or molecule with greater potency and selectivity. === O óxido de linalol (OXL) é um monoterpeno, álcool monocíclico, de odor agradável, que pode ser encontrado em óleos essenciais de algumas plantas aromáticas. Pode também ser obtido, a partir do linalol, por oxidação natural ou processos sintéticos. A ausência de pesquisas sobre as possíveis atividades farmacológicas do OXL incentivou à realização deste traballho, que teve como objetivo avaliar a atividade ansiolítica e antinociceptiva do OXL em camundongos Swiss machos. Inicialmente, foi realizada a pesquisa da dose letal 50 (DL50) do OXL, no intuito de estabelecer doses e concentrações relativamente seguras para os testes subsequentes. O OXL foi utilizado nos experimentos nas doses de 50, 100 e 150 mg/kg, pela via intraperitoneal (i.p.) e nas concentrações de 0,65%, 1,25%, 2,5% e 5,0%, pela via inalatória (v.i.). Para investigar o perfil de ação deste monoterpeno no sistema nervoso central foram realizados testes gerais como triagem farmacológica comportamental e teste da barra giratória. Durante a triagem, a analgesia foi o principal efeito observado nos animais tratados com OXL i.p. e v.i. Houve também aumento nos comportamentos de levantar e escalar nos animais que inalaram OXL. No teste da barra giratória foi observado que o OXL i.p. e v.i. não causou prejuízos à coordenação motora dos animais. Durante a realização de testes específicos, o OXL v.i., apresentou um perfil de droga ansiolítica, aumentando o tempo de permanência dos animais nos braços abertos do labirinto em cruz elevado e no compartimento iluminado do aparelho de claro-escuro. A droga padrão utilizada nesses modelos animais de ansiedade foi o diazepam. O OXL i.p. apresentou um perfil de droga antinociceptiva, diminuindo o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético e o tempo de lambida da pata dos animais, nas duas fases de observação do teste da formalina. Nestes testes, a morfina foi usada como droga padrão. Para tentar elucidar o mecanismo envolvido no efeito antinociceptivo do OXL foram usadas ferramentas farmacológicas como naloxona, atropina, sulpirida e cafeína. O efeito antinociceptivo do OXL foi revertido pela naloxona e sulpirida na primeira fase do teste da formalina, e pela cafeína, em ambas as fases, sugerido o envolvimento de transmissão opióde, dopaminérgica e adenosínica na ação antinociceptiva. O desenvolvimento deste trabalho apresentou descobertas preliminares de atividades psicofarmacológicas do OXL. Outras investigações com este monoterpeno podem levar, no futuro, ao desenvolvimento de um novo medicamento ou nova molécula com maior potência e seletividade.
author2 Almeida, Reinaldo Nobrega de
author_facet Almeida, Reinaldo Nobrega de
Maior, Flávia Negromonte Souto
author Maior, Flávia Negromonte Souto
author_sort Maior, Flávia Negromonte Souto
title Atividade ansiolítica e antinociceptiva do óxido de linalol em modelos animais
title_short Atividade ansiolítica e antinociceptiva do óxido de linalol em modelos animais
title_full Atividade ansiolítica e antinociceptiva do óxido de linalol em modelos animais
title_fullStr Atividade ansiolítica e antinociceptiva do óxido de linalol em modelos animais
title_full_unstemmed Atividade ansiolítica e antinociceptiva do óxido de linalol em modelos animais
title_sort atividade ansiolítica e antinociceptiva do óxido de linalol em modelos animais
publisher Universidade Federal da Paraí­ba
publishDate 2015
url http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/6705
work_keys_str_mv AT maiorflavianegromontesouto atividadeansioliticaeantinociceptivadooxidodelinalolemmodelosanimais
AT maiorflavianegromontesouto evaluationofantinociceptiveandanxiolyticactivityoflinalooloxideinanimalmodels
_version_ 1718667753559162880
spelling ndltd-IBICT-oai-tede.biblioteca.ufpb.br-tede-67052018-05-23T22:39:01Z Atividade ansiolítica e antinociceptiva do óxido de linalol em modelos animais Evaluation of antinociceptive and anxiolytic activity of linalool oxide in animal models Maior, Flávia Negromonte Souto Almeida, Reinaldo Nobrega de Farmacologia Óxido de linalol Psicofarmacologia Ansiolítico Antinociceptio Pharmacology Linalool oxide Psychopharmacology Anxiolytic Antinociception CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4346673 bytes, checksum: fd998db4f71e5b25e2e51345d6f03360 (MD5) Previous issue date: 2011-08-12 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Linalool oxide (OXL) is a monoterpene, monocyclic alcohol, which has pleasant odor and can be found in essential oils of some aromatic plants. It can also be obtained from linalool by natural oxidation or synthetic processes. The lack of research on possible pharmacological activities of OXL encouraged this work that had as main objective the assessment of anxiolytic-like and antinociceptive-like activities of OXL on male Swiss mice. Initially was investigated the 50% lethal dose (LD50) of OXL in order to establish safe doses and concentrations for subsequent tests. The OXL was used in the experiments at doses of 50, 100 and 150 mg/kg, intraperitoneally (i.p.) and at concentrations of 0.65%, 1.25%, 2.5% and 5.0% by inhalation (INH). In order to investigate the profile of action of this monoterpene on central nervous system, general tests such as behavior pharmacological screening and rotarod test were performed. During the screening, analgesia was the main effect observed in animals treated with OXL i.p. or by INH route. Inhaled OXL also increases rearing and climbing behavior in animals. In rotarod test OXL i.p. or INH caused no motor impairments in mice. In specific tests, inhaled OXL presented a profile of anxiolytic drug by increasing the time spent in open arms of elevated plus maze and increasing the time spent in the brightly-lit chamber of the light/dark box. The standard drug used in these animal models of anxiety was diazepam. OXL i.p. showed a profile of antinociceptive drug, decreasing the number of abdominal writhing induced by acetic acid and decreasing the time spent by the animals licking the injected paw in both observation phases of the formalin test. In these tests, morphine was used as standard drug. Pharmacological tools such as naloxone, atropine, sulpiride and caffeine were used to attempt elucidate the mechanism involved in the antinociceptive effect of OXL. Sulpiride and naloxone reversed this antinociceptive effect in the first phase of the formalin test, and caffeine in both phases, suggesting the involvement of opioid, dopaminergic and adenosinic transmissions in the antinociceptive action. The development of this thesis has presented preliminary findings of OXL psychopharmacological activity. Further investigations with this monoterpene can lead to the future development of a new drug or molecule with greater potency and selectivity. O óxido de linalol (OXL) é um monoterpeno, álcool monocíclico, de odor agradável, que pode ser encontrado em óleos essenciais de algumas plantas aromáticas. Pode também ser obtido, a partir do linalol, por oxidação natural ou processos sintéticos. A ausência de pesquisas sobre as possíveis atividades farmacológicas do OXL incentivou à realização deste traballho, que teve como objetivo avaliar a atividade ansiolítica e antinociceptiva do OXL em camundongos Swiss machos. Inicialmente, foi realizada a pesquisa da dose letal 50 (DL50) do OXL, no intuito de estabelecer doses e concentrações relativamente seguras para os testes subsequentes. O OXL foi utilizado nos experimentos nas doses de 50, 100 e 150 mg/kg, pela via intraperitoneal (i.p.) e nas concentrações de 0,65%, 1,25%, 2,5% e 5,0%, pela via inalatória (v.i.). Para investigar o perfil de ação deste monoterpeno no sistema nervoso central foram realizados testes gerais como triagem farmacológica comportamental e teste da barra giratória. Durante a triagem, a analgesia foi o principal efeito observado nos animais tratados com OXL i.p. e v.i. Houve também aumento nos comportamentos de levantar e escalar nos animais que inalaram OXL. No teste da barra giratória foi observado que o OXL i.p. e v.i. não causou prejuízos à coordenação motora dos animais. Durante a realização de testes específicos, o OXL v.i., apresentou um perfil de droga ansiolítica, aumentando o tempo de permanência dos animais nos braços abertos do labirinto em cruz elevado e no compartimento iluminado do aparelho de claro-escuro. A droga padrão utilizada nesses modelos animais de ansiedade foi o diazepam. O OXL i.p. apresentou um perfil de droga antinociceptiva, diminuindo o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético e o tempo de lambida da pata dos animais, nas duas fases de observação do teste da formalina. Nestes testes, a morfina foi usada como droga padrão. Para tentar elucidar o mecanismo envolvido no efeito antinociceptivo do OXL foram usadas ferramentas farmacológicas como naloxona, atropina, sulpirida e cafeína. O efeito antinociceptivo do OXL foi revertido pela naloxona e sulpirida na primeira fase do teste da formalina, e pela cafeína, em ambas as fases, sugerido o envolvimento de transmissão opióde, dopaminérgica e adenosínica na ação antinociceptiva. O desenvolvimento deste trabalho apresentou descobertas preliminares de atividades psicofarmacológicas do OXL. Outras investigações com este monoterpeno podem levar, no futuro, ao desenvolvimento de um novo medicamento ou nova molécula com maior potência e seletividade. 2015-05-14T12:59:27Z 2011-11-04 2011-08-12 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis MAIOR, Flávia Negromonte Souto. Evaluation of antinociceptive and anxiolytic activity of linalool oxide in animal models. 2011. 160 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa, 2011. http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/6705 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal da Paraí­ba Programa de Pós Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos UFPB BR Farmacologia reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB instname:Universidade Federal da Paraíba instacron:UFPB