Avaliação dos efeitos cardiovasculares induzidos pelo liofilizado do vinho tinto Garziera do Vale do São Francisco em ratos
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1885626 bytes, checksum: ba22595f4724b5f41ad1ed2a1d361360 (MD5) Previous issue date: 2012-02-14 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The aim of the present study...
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Universidade Federal da Paraíba
2015
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Vinho tinto Hipotensão Relaxamento Óxido nítrico Red wine Hypotension Relaxation Nitric oxide CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA |
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Vinho tinto Hipotensão Relaxamento Óxido nítrico Red wine Hypotension Relaxation Nitric oxide CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA Dellacqua, Melissa Negro Avaliação dos efeitos cardiovasculares induzidos pelo liofilizado do vinho tinto Garziera do Vale do São Francisco em ratos |
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Previous issue date: 2012-02-14 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The aim of the present study was to evaluate the cardiovascular effects of Garziera red wine
(Shiraz grape, vintage 2005) (GASH) of the Vale do São Francisco (Pernambuco Brazil) by
using in vitro and in vivo approaches. Measurements of polyphenols levels in GASH revealed
high levels of total phenolics compounds, quercetin and cis- and trans-resveratrol. Acute toxicity
tests showed that GASH presented toxic effects only at doses 10-fold higher than the doses used
in the in vivo experiments. Oral treatment with GASH at dose of 100 mg/kg/day for 7 days in
normotensive rats did not promote significant differences in MAP and HR group treated with
GASH (mmHg= 119.0 ± 2.02) compared to the control group (mmHg= 120.20 ± 2.04). In nonanesthetized
SHR rats treated orally with GASH for 21 days at dose of 100 mg/kg/day, GASH
decreased the MAP in the group treated (mmHg= 122.7 ± 1.52) compared to the control group
(mmHg= 156.0 ± 5.39) and there was no change in HR. Similar results occurred with SHR rats
and L-NAME hypertensive rats treated with GASH at dose of 100 mg/kg/day for 7 days, but the
treatment for 21 days provides a greater reduction in the MAP. In non-anesthetized SHR rats, i.v
administration of GASH promoted a biphasic effect, initially characterized by hypotension
(ΔMAP= -39.40 ± 11.62) and bradycardia (ΔHR= -96.06 ± 44.34) followed by hypertension
(ΔMAP= 69.4 ± 15.82) and tachycardia (ΔHR = 74.4 ± 35.95). Similar results occurred with LNAME
hypertensive rats and normotensive rats. When comparing the results, the decrease in
MAP is greater, and the bradycardia is smaller, in the L-NAME model and SHR model compared
to normotensive rats. For the evaluation of hypotension and bradycardia in vivo, we performed
the previous administration of L-NAME and atropine in normotensive rats and the hypotensive
effect was attenuated and the bradycardia was abolished. Subsequently, experiments in rings of
superior mesenteric artery isolated from normotensive rats showed that GASH-induced relaxation
(Emax= 87.5 ± 6.5%) was significantly attenuated after removal of functional endothelium (Emax=
28.4 ± 4.9%), suggesting the involvement of endothelial-derived relaxing factors. Similar results
were obtained with the previous incubation with L-NAME (Emax= 23.4 ± 5.1%) and ODQ (Emax=
11.8 ± 2.7%), suggesting the involvement of the NOS/NO/GMPc pathway in the relaxation. In
rings of superior mesenteric artery isolated from normotensive rat, the previous incubation with
indomethacin (Emax= 97 ± 4.1%) and atropine (Emax= 81 ± 3.9%) did not modify the relaxation
induced by GASH, suggesting that arachidonic acid metabolites and M3 muscarinic receptor
activation are not involved in this response. In endothelial cell line from rabbit aorta, GASH
increased NO production (Δ= 82 ± 7.9%), which was reduced in the presence of L-NAME (Δ=
30.2 ± 12.1%), confirming the functional results. GASH promote the phosphorylation of eNOs and
Akt in primary culture of endothelial cells from pig coronary by Western blot. Previous incubation
with N-acetylcysteine in rings of superior mesenteric artery isolated from normotensive rats
modified the relaxation induced by GASH (Emax= 32.5 ± 6.7%), suggesting the involvement of
reactive oxygen species in the relaxation. GASH was able to increase levels of superoxide
production in RAEC cell culture (Δ= 57 ± 4%). Using different methodological approaches in vivo
and in vitro, this study suggests that GASH induces a antihypertensive effect in vivo in different
models of hypertension, as well as an endothelium-dependent relaxing effect, probably
secondary to an increase in the concentration of NO through the activation of the PI3k/Akt via,
and suggest that these effects may be associated with the content of phenolic compounds found
in GASH. === O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos cardiovasculares do vinho tinto Garziera
(Cepa Shiraz, safra 2005) (GASH) do Vale do São Francisco (PE Brasil), utilizando
metodologias in vitro e in vivo. Níveis de polifenóis no GASH foram medidos e GASH apresentou
altos níveis de fenólicos totais e altos níveis de quercetina e de cis e trans-resveratrol. Os testes
de toxicidade aguda mostraram que GASH apresentou efeito tóxico apenas em doses dez vezes
maiores do que as doses utilizadas nos experimentos. O tratamento via oral com GASH por 7
dias na dose de 100 mg/kg/dia em animais normotensos não promoveu diferença na PAM e FC
do grupo tratado com GASH (mmHg= 119,0 ± 2,02) em comparação ao grupo controle (mmHg =
120,20 ± 2,04). Em ratos hipertensos SHR não anestesiados tratados com GASH por 21 dias na
dose de 100 mg/kg/dia, GASH diminuiu a PAM do grupo tratado (mmHg= 122,7 ± 1,52) em
comparação ao grupo controle (mmHg= 156,0 ± 5,39), não ocorrendo modificação da FC.
Resultados semelhantes ocorreram com ratos SHR e ratos hipertensos L-NAME tratados com
GASH na dose de 100 mg/kg/dia durante 7 dias, mas o tratamento durante 21 dias proporcionou
maior queda na PAM. A administração i.v. de GASH na dose de 75 mg/kg em ratos SHR
desencadeou um efeito bifásico, caracterizado inicialmente por hipotensão (ΔPAM= -39,40 ±
11,62) e bradicardia (ΔFC= -96,06 ± 44,34) seguido de hipertensão (ΔPAM= 69,4 ± 15,82) e
taquicardia (ΔFC= 74,4 ± 35,95). Resultados semelhantes ocorreram com ratos hipertensos LNAME
e ratos normotensos. Quando se compara os resultados, a queda da PAM é maior, e a
bradicardia é menor, no modelo L-NAME e SHR em relação ao rato normotenso. Para avaliação
da hipotensão e bradicardia in vivo, realizamos a administração prévia de L-NAME e atropina em
ratos normotensos, e a resposta hipotensora foi atenuada e a bradicardia foi abolida.
Seguidamente, experimentos em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato
normotenso mostraram que GASH induziu relaxamento (Emáx= 87,5 ± 6,5%) que foi
significantemente atenuado após a remoção do endotélio funcional (Emáx= 28,4 ± 4,9%),
sugerindo a participação de fatores relaxantes endoteliais. Resultados similares foram obtidos
com a incubação prévia de L-NAME (Emáx= 23,4 ± 5,1%) e ODQ (Emáx= 11,8 ± 2,7%), sugerindo
o envolvimento da via NOS/NO/GMPc no relaxamento. Em anéis de artéria mesentérica superior
isolada de rato normotenso, a incubação prévia com indometacina (Emáx= 97 ± 4,1%), e atropina
(Emáx= 81 ± 3,9%), não modificou o relaxamento induzido pelo GASH, sugerindo que os
metabólitos do ácido araquidônico e a ativação do receptor muscarínico M3 não estão envolvidos
nesta resposta. Em linhagem de células endoteliais da aorta de coelho, GASH aumentou a
produção de NO (Δ= 82 ± 7,9%), que foi diminuída na presença de L-NAME (Δ= 30,2 ± 12,1%),
corroborando os resultados funcionais. GASH promoveu a fosforilação da eNOS e da Akt em
cultura primária de células endoteliais de coronária de porco por metodologia de Western blot. A
incubação prévia com N-acetilcisteína em anéis de artéria mesentérica superior isolada de ratos
normotensos modificou o relaxamento induzido pelo GASH (Emáx= 32,5 ± 6,7%) sugerindo o
envolvimento de ROS neste relaxamento. GASH foi capaz de aumentar os níveis de produção
de superóxido em cultura de células RAEC (Δ= 57 ± 4%). Este estudo, que fez uso de diferentes
abordagens metodológicas in vivo e in vitro, sugere GASH induz um efeito anti-hipertensivo in
vivo em modelos diferenciados de hipertensão e apresenta efeito relaxante dependente de
endotélio, provavelmente secundário a um aumento na concentração de NO através da ativação
da via PI3k/Akt, e que estes efeitos podem estar associados com o conteúdo de compostos
fenólicos encontrados no GASH. |
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Measurements of polyphenols levels in GASH revealed high levels of total phenolics compounds, quercetin and cis- and trans-resveratrol. Acute toxicity tests showed that GASH presented toxic effects only at doses 10-fold higher than the doses used in the in vivo experiments. Oral treatment with GASH at dose of 100 mg/kg/day for 7 days in normotensive rats did not promote significant differences in MAP and HR group treated with GASH (mmHg= 119.0 ± 2.02) compared to the control group (mmHg= 120.20 ± 2.04). In nonanesthetized SHR rats treated orally with GASH for 21 days at dose of 100 mg/kg/day, GASH decreased the MAP in the group treated (mmHg= 122.7 ± 1.52) compared to the control group (mmHg= 156.0 ± 5.39) and there was no change in HR. Similar results occurred with SHR rats and L-NAME hypertensive rats treated with GASH at dose of 100 mg/kg/day for 7 days, but the treatment for 21 days provides a greater reduction in the MAP. In non-anesthetized SHR rats, i.v administration of GASH promoted a biphasic effect, initially characterized by hypotension (ΔMAP= -39.40 ± 11.62) and bradycardia (ΔHR= -96.06 ± 44.34) followed by hypertension (ΔMAP= 69.4 ± 15.82) and tachycardia (ΔHR = 74.4 ± 35.95). Similar results occurred with LNAME hypertensive rats and normotensive rats. When comparing the results, the decrease in MAP is greater, and the bradycardia is smaller, in the L-NAME model and SHR model compared to normotensive rats. For the evaluation of hypotension and bradycardia in vivo, we performed the previous administration of L-NAME and atropine in normotensive rats and the hypotensive effect was attenuated and the bradycardia was abolished. Subsequently, experiments in rings of superior mesenteric artery isolated from normotensive rats showed that GASH-induced relaxation (Emax= 87.5 ± 6.5%) was significantly attenuated after removal of functional endothelium (Emax= 28.4 ± 4.9%), suggesting the involvement of endothelial-derived relaxing factors. Similar results were obtained with the previous incubation with L-NAME (Emax= 23.4 ± 5.1%) and ODQ (Emax= 11.8 ± 2.7%), suggesting the involvement of the NOS/NO/GMPc pathway in the relaxation. In rings of superior mesenteric artery isolated from normotensive rat, the previous incubation with indomethacin (Emax= 97 ± 4.1%) and atropine (Emax= 81 ± 3.9%) did not modify the relaxation induced by GASH, suggesting that arachidonic acid metabolites and M3 muscarinic receptor activation are not involved in this response. In endothelial cell line from rabbit aorta, GASH increased NO production (Δ= 82 ± 7.9%), which was reduced in the presence of L-NAME (Δ= 30.2 ± 12.1%), confirming the functional results. GASH promote the phosphorylation of eNOs and Akt in primary culture of endothelial cells from pig coronary by Western blot. Previous incubation with N-acetylcysteine in rings of superior mesenteric artery isolated from normotensive rats modified the relaxation induced by GASH (Emax= 32.5 ± 6.7%), suggesting the involvement of reactive oxygen species in the relaxation. GASH was able to increase levels of superoxide production in RAEC cell culture (Δ= 57 ± 4%). Using different methodological approaches in vivo and in vitro, this study suggests that GASH induces a antihypertensive effect in vivo in different models of hypertension, as well as an endothelium-dependent relaxing effect, probably secondary to an increase in the concentration of NO through the activation of the PI3k/Akt via, and suggest that these effects may be associated with the content of phenolic compounds found in GASH. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos cardiovasculares do vinho tinto Garziera (Cepa Shiraz, safra 2005) (GASH) do Vale do São Francisco (PE Brasil), utilizando metodologias in vitro e in vivo. Níveis de polifenóis no GASH foram medidos e GASH apresentou altos níveis de fenólicos totais e altos níveis de quercetina e de cis e trans-resveratrol. Os testes de toxicidade aguda mostraram que GASH apresentou efeito tóxico apenas em doses dez vezes maiores do que as doses utilizadas nos experimentos. O tratamento via oral com GASH por 7 dias na dose de 100 mg/kg/dia em animais normotensos não promoveu diferença na PAM e FC do grupo tratado com GASH (mmHg= 119,0 ± 2,02) em comparação ao grupo controle (mmHg = 120,20 ± 2,04). Em ratos hipertensos SHR não anestesiados tratados com GASH por 21 dias na dose de 100 mg/kg/dia, GASH diminuiu a PAM do grupo tratado (mmHg= 122,7 ± 1,52) em comparação ao grupo controle (mmHg= 156,0 ± 5,39), não ocorrendo modificação da FC. Resultados semelhantes ocorreram com ratos SHR e ratos hipertensos L-NAME tratados com GASH na dose de 100 mg/kg/dia durante 7 dias, mas o tratamento durante 21 dias proporcionou maior queda na PAM. A administração i.v. de GASH na dose de 75 mg/kg em ratos SHR desencadeou um efeito bifásico, caracterizado inicialmente por hipotensão (ΔPAM= -39,40 ± 11,62) e bradicardia (ΔFC= -96,06 ± 44,34) seguido de hipertensão (ΔPAM= 69,4 ± 15,82) e taquicardia (ΔFC= 74,4 ± 35,95). Resultados semelhantes ocorreram com ratos hipertensos LNAME e ratos normotensos. Quando se compara os resultados, a queda da PAM é maior, e a bradicardia é menor, no modelo L-NAME e SHR em relação ao rato normotenso. Para avaliação da hipotensão e bradicardia in vivo, realizamos a administração prévia de L-NAME e atropina em ratos normotensos, e a resposta hipotensora foi atenuada e a bradicardia foi abolida. Seguidamente, experimentos em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato normotenso mostraram que GASH induziu relaxamento (Emáx= 87,5 ± 6,5%) que foi significantemente atenuado após a remoção do endotélio funcional (Emáx= 28,4 ± 4,9%), sugerindo a participação de fatores relaxantes endoteliais. Resultados similares foram obtidos com a incubação prévia de L-NAME (Emáx= 23,4 ± 5,1%) e ODQ (Emáx= 11,8 ± 2,7%), sugerindo o envolvimento da via NOS/NO/GMPc no relaxamento. Em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato normotenso, a incubação prévia com indometacina (Emáx= 97 ± 4,1%), e atropina (Emáx= 81 ± 3,9%), não modificou o relaxamento induzido pelo GASH, sugerindo que os metabólitos do ácido araquidônico e a ativação do receptor muscarínico M3 não estão envolvidos nesta resposta. Em linhagem de células endoteliais da aorta de coelho, GASH aumentou a produção de NO (Δ= 82 ± 7,9%), que foi diminuída na presença de L-NAME (Δ= 30,2 ± 12,1%), corroborando os resultados funcionais. GASH promoveu a fosforilação da eNOS e da Akt em cultura primária de células endoteliais de coronária de porco por metodologia de Western blot. A incubação prévia com N-acetilcisteína em anéis de artéria mesentérica superior isolada de ratos normotensos modificou o relaxamento induzido pelo GASH (Emáx= 32,5 ± 6,7%) sugerindo o envolvimento de ROS neste relaxamento. GASH foi capaz de aumentar os níveis de produção de superóxido em cultura de células RAEC (Δ= 57 ± 4%). Este estudo, que fez uso de diferentes abordagens metodológicas in vivo e in vitro, sugere GASH induz um efeito anti-hipertensivo in vivo em modelos diferenciados de hipertensão e apresenta efeito relaxante dependente de endotélio, provavelmente secundário a um aumento na concentração de NO através da ativação da via PI3k/Akt, e que estes efeitos podem estar associados com o conteúdo de compostos fenólicos encontrados no GASH. 2015-05-14T12:59:37Z 2012-09-11 2012-02-14 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis DELLACQUA, Melissa Negro. Avaliação dos efeitos cardiovasculares induzidos pelo liofilizado do vinho tinto Garziera do Vale do São Francisco em ratos. 2012. 124 f. Tese (Doutorado em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2012. http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/6739 por -3526991091727869 600 600 600 600 1949513326075358303 700814650651154363 2075167498588264571 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal da Paraíba Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos UFPB BR Farmacologia reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB instname:Universidade Federal da Paraíba instacron:UFPB |