Participação da comunidade na autoavaliação institucional em universidades da Argentina, Brasil e Paraguai

Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2019-03-28T00:01:54Z No. of bitstreams: 1 Weslei_Amancio_2019.pdf: 1726405 bytes, checksum: 10dc2b937e29839a1ea0f086d5b4e6fa (MD5) === Made available in DSpace on 2019-03-28T00:01:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Weslei_Amancio_2019.pdf:...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Amâncio, Weslei Trevizan
Other Authors: Alves, Gustavo Biasoli
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual do Oeste do Paraná 2019
Subjects:
Online Access:http://tede.unioeste.br/handle/tede/4164
Description
Summary:Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2019-03-28T00:01:54Z No. of bitstreams: 1 Weslei_Amancio_2019.pdf: 1726405 bytes, checksum: 10dc2b937e29839a1ea0f086d5b4e6fa (MD5) === Made available in DSpace on 2019-03-28T00:01:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Weslei_Amancio_2019.pdf: 1726405 bytes, checksum: 10dc2b937e29839a1ea0f086d5b4e6fa (MD5) Previous issue date: 2019-02-22 === This paper analyzes the participation of the community in the institutional self - assessment carried out in certain public universities of Argentina (UNNE), Brazil (UFFS, UTFPR) and Paraguay (UNE). The theoretical basis was based on a review of the specialized bibliography of the theme; the methodological resources used are the comparative study, the documentary research and the content analysis, with quantitative and qualitative approaches. We assume that the procedures and instruments adopted in the self-assessment processes carried out in universities, as well as the way of operationalization, are influenced by neoliberal policies, and given the models of managerialist management and the conception of objectivist evaluation in their environment, there is centralization and concentration of strategic decisions and the participation of the community occurs in an instrumental way, hampering their involvement in the processes and potential achievements and transformative that can mean the evaluation action. The analysis of the data shows that the definitions about self-assessment are restricted to organs and commissions with defined cuts and the composition of a small fraction of the institutional actors who are in charge of carrying out all the operationalization of the self-assessment processes. Thus, the centralization and concentration of the strategic decision spaces of the institution is a present reality and with significant relevance in the researched universities. With regard to the self-assessment process, many institutional actors have been absent, especially in the elaboration of contents and instruments. The participation, otherwise, when it occurs, has been constituted by a low adhesion and little representative of the university community, being too instrumentalised, partial and based on the quest to establish quantitative and summative results. Against this background, we point out that there is much to be re-evaluated, reflected and specially corrected and developed in the self-rated processes studied, particularly with regard to community participation and involvement in its elaboration, planning, execution, that is, in the construction of the action evaluation as a whole. We conclude that it is necessary to problematize the meanings of the institutional self-assessment processes that are circumscribed to the researched universities, by promoting the debate about the elaboration, structuring and intensification of participatory processes, through which the guide is, in a perspective of formative and emancipatory evaluation, knowledge of the institution and commitment to transformation, with a view to academic-scientific improvement and strengthening of the university's ethical, democratic and social responsibility and commitment. === Este trabalho analisa a participação da comunidade nas autoavaliações institucionais realizadas em determinadas universidades públicas da Argentina (UNNE), Brasil (UFFS, UTFPR) e Paraguai (UNE). O embasamento teórico se deu por meio de revisão da bibliografia especializada do tema; os recursos metodológicos utilizados são o estudo comparado, a pesquisa documental e a análise de conteúdo, com abordagens quantitativa e qualitativa. Partimos do pressuposto de que os procedimentos e instrumentos adotados nos processos autoavaliativos realizados nas universidades, bem como o modo de operacionalização, sofrem influências das políticas neoliberais, e estando presentes os modelos de gestão gerencialista e a concepção de avaliação objetivista no seu ambiente, há centralização e concentração das decisões estratégicas e a participação da comunidade se dá de maneira instrumental, prejudicando o seu envolvimento nos processos e as potencialidades realizadoras e transformadoras que podem significar a ação avaliativa. As análises dos dados revelam que as definições acerca da autoavaliação estão restritas a órgãos e comissões com recortes definidos e com composição de uma pequena fração dos atores institucionais, que estão incumbidos de realizar toda a operacionalização dos processos autoavaliativos. Assim, a centralização e concentração dos espaços de decisão estratégicos da instituição é uma realidade presente e com significativa relevância nas universidades pesquisadas. No que diz respeito ao processo autoavaliativo muitos atores institucionais têm ficado ausente, especialmente na elaboração dos conteúdos e instrumentos. A participação, de outra forma, quando ocorre, tem se constituído por uma baixa adesão e pouco representativa da comunidade universitária, sendo excessivamente instrumentalizada, parcial e calcada na busca de estabelecer resultados quantitativos e somatórios. Frente a esse quadro, apontamos que há muito a ser reavaliado, refletido e especialmente corrigido e desenvolvido nos processos autoavaliativos estudados, particularmente no que diz respeito à participação e envolvimento da comunidade na sua elaboração, planejamento, execução, ou seja, na construção da ação avaliativa em seu todo. Concluímos que é preciso problematizar os sentidos dos processos autoavaliativos institucionais circunscritos às universidades pesquisadas, com a promoção do debate acerca da elaboração, estruturação e intensificação de processos participativos, pelo qual o guia seja, em uma perspectiva de avaliação formativa e emancipatório, o aprofundamento do conhecimento da instituição e o compromisso de transformação, com vista à melhoria acadêmico-científica e o fortalecimento da responsabilidade e do compromisso ético, democrático e social da universidade.