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Previous issue date: 2010-08-13 === Ao longo dos anos tem sido relatado o aumento dos n?veis de ferro em regi?es encef?licas de pacientes acometidos por doen?as neurodegenerativas, assim como no envelhecimento normal. Em estudos pr?vios realizados em nosso laborat?rio foi demonstrado que a sobrecarga de ferro no per?odo neonatal induz disfun??o cognitiva em ratos adultos. No presente trabalho, n?s avaliamos os efeitos do tratamento com ferro no per?odo neonatal sobre a cogni??o em ratos idosos. Tamb?m investigamos os efeitos de um tratamento subcr?nico tardio com rosuvastatina em ratos com d?ficits cognitivos induzidos por ferro e pelo envelhecimento. Ratos Wistar machos receberam ve?culo ou 10,0 mg/kg de Fe+2 por via oral do 12? ao 14? dia de vida p?s-natal. Quando os animais atingiram a idade de 23 meses, eles receberam inje??es intraperitoneais de solu??o salina ou de rosuvastatina (0,2 ou 2,0 mg/kg) por 21 dias. Vinte e quatro horas depois da ?ltima inje??o, eles foram submetidos ao treino na tarefa de reconhecimento do objeto novo. As sess?es de teste de reten??o foram realizadas 1,5 e 24 h ap?s a sess?o de treino, a fim de avaliar a mem?ria de curta dura??o e longa dura??o, respectivamente. Os resultados indicaram que os animais envelhecidos que receberam ferro no per?odo neonatal apresentaram d?ficits de mem?ria mais pronunciados do que os tratados com ve?culo, sugerindo que o ferro potencializa os preju?zos da mem?ria associada ao envelhecimento. Nos grupos da rosuvastatina os d?ficits na mem?ria de reconhecimento associados ao tratamento com ferro e ao envelhecimento melhoraram, fornecendo evid?ncias de que as estatinas podem ser consideradas para o tratamento do decl?nio cognitivo associado ao envelhecimento
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