Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu

Objetivo: Avaliar marcadores de reserva ovariana e a presença de anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL) em pacientes com arterite de Takayasu (AT) e possível associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e uso de imunossupressores. Métodos: 20 pacientes com AT e 24 controles saudáveis foram a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Andrea Rocha de Saboia Mont\'Alverne
Other Authors: Clovis Artur Almeida da Silva
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2014
Subjects:
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-01042016-151824/
id ndltd-IBICT-oai-teses.usp.br-tde-01042016-151824
record_format oai_dc
collection NDLTD
language Portuguese
sources NDLTD
topic Arterite de Takayasu
Corpo lúteo/imunologia
Fertilidade
Hormônio antimülleriano
Testes de função ovariana
Vasculite
Anti-Mullerian hormone
Corpus luteum/immunology
Fertility
Ovarian function tests
Takayasu arteritis
Vasculitis
spellingShingle Arterite de Takayasu
Corpo lúteo/imunologia
Fertilidade
Hormônio antimülleriano
Testes de função ovariana
Vasculite
Anti-Mullerian hormone
Corpus luteum/immunology
Fertility
Ovarian function tests
Takayasu arteritis
Vasculitis
Andrea Rocha de Saboia Mont\'Alverne
Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu
description Objetivo: Avaliar marcadores de reserva ovariana e a presença de anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL) em pacientes com arterite de Takayasu (AT) e possível associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e uso de imunossupressores. Métodos: 20 pacientes com AT e 24 controles saudáveis foram avaliados para anti-CoL (immunoblot). A reserva ovariana foi avaliada por: hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, hormônio anti-Mülleriano (HAM) e contagem de folículos antrais (CFA). HAM foi dosado por ELISA utilizando dois diferentes testes. Dados demográficos, obstétricos, alterações menstruais, aspectos clínicos, imagens vasculares e tratamento foram também analisados. Resultados: A média da idade atual foi similar em pacientes e controles (31,2 ± 6,1 vs. 30,4 ± 6,9 anos, p = 0,69). As frequências de HAM baixo foram idênticas em pacientes com AT com ambos os testes de ELISA e maiores quando comparadas ao grupo controle (50% vs.17%, p=0,02, 50% vs. 19%, p=0,048). Observou-se uma correlação positiva entre os dois testes de ELISA em pacientes (r=0,93, p < 0,0001) e em controles saudáveis (r=0,93, p < 0,0001). Pacientes com AT apresentaram menor CFA (11 vs. 16, p=0,13) e maior frequência de CFA reduzida (41% vs. 22%, p=0,29), contudo sem significância estatística. Não foram encontradas diferenças entre os dois grupos em relação às outras características demográficas e clínicas, dados obstétricos e demais parâmetros da reserva ovariana (p > 0,05). Anti-CoL foi observado apenas em uma paciente com AT (5% vs. 0%, p = 0,45). Avaliação adicional das mulheres com AT comparando as com baixos níveis de HAM ( < 1,0 ng/mL) versus aquelas com níveis de HAM QRUPD ng/mL) não mostrou diferença entre os dois grupos em relação a duração da doença, atividade de doença, provas de fase aguda, exames de imagem vascular e tratamento (p > 0,05). Conclusão: O presente estudo foi o primeiro a sugerir que as pacientes com AT podem apresentar reserva ovariana diminuída === Objective: To assess ovarian reserve markers and anti-corpus luteum antibodies (anti-CoL) in Takayasu arteritis (TA) patients and a possible association with clinical and laboratory parameters and the use of immunosuppressive drugs. Methods: 20 TA and 24 healthy controls were evaluated for anti-CoL (immunoblot). Ovarian reserve was assessed by: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), estradiol, antiMüllerian hormone (AMH) and antral follicle count (AFC). AMH was measured by ELISA using two different kits. Demographical data, menstrual abnormalities, obstetric data, clinical features, vascular imaging and treatment were also analyzed. Results: The mean current age was similar in TA patients and controls (31.2 6.1 vs. 30.4 6.9 years, p=0.69). The frequencies of decreased levels of AMH in TA patients were identical using both kits and higher when compared to controls (50% vs. 17%, p=0.02; 50% vs. 19%, p=0.048). A positive correlation was observed between the two kits in TA patients (r=+0.93; p < 0.0001) and in healthy controls (r=+0.93; p < 0.0001). The apparent lower AFC (11 vs. 16, p=0.13) and the higher frequency of low AFC (41% vs. 22%, p=0.29) in TA compared to controls did not reach statistical significance. No differences between the two groups were found concerning other demographic and clinical characteristics, obstetric data and other parameters of ovarian reserve (p > 0.05). Anti-CoL was solely observed in TA patients (5% vs. 0%, p=0.45). Further evaluation of TA patients comparing patients with low AMH levels ( < 1.0ng/mL) versus normal AMH levels (.- 1.0ng/mL) revelead no differences regarding disease duration, disease activity, acute phase reactants, vascular imaging and treatment between these two groups (p > 0.05). Conclusions: The present study was the first to suggest that TA patients may have diminished ovarian reserve
author2 Clovis Artur Almeida da Silva
author_facet Clovis Artur Almeida da Silva
Andrea Rocha de Saboia Mont\'Alverne
author Andrea Rocha de Saboia Mont\'Alverne
author_sort Andrea Rocha de Saboia Mont\'Alverne
title Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu
title_short Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu
title_full Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu
title_fullStr Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu
title_full_unstemmed Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu
title_sort redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de takayasu
publisher Universidade de São Paulo
publishDate 2014
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-01042016-151824/
work_keys_str_mv AT andrearochadesaboiamontalverne reducaodareservaovarianaempacientescomartritedetakayasu
AT andrearochadesaboiamontalverne reservereductionofovarianinpatientsoftakayasuarteriti
_version_ 1718917587649167360
spelling ndltd-IBICT-oai-teses.usp.br-tde-01042016-1518242019-01-22T00:11:04Z Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu Reserve reduction of ovarian in patients of Takayasu arteriti Andrea Rocha de Saboia Mont\'Alverne Clovis Artur Almeida da Silva Rosa Maria Rodrigues Pereira Eduardo Ferreira Borba Neto Wiliam Habib Chahade Arterite de Takayasu Corpo lúteo/imunologia Fertilidade Hormônio antimülleriano Testes de função ovariana Vasculite Anti-Mullerian hormone Corpus luteum/immunology Fertility Ovarian function tests Takayasu arteritis Vasculitis Objetivo: Avaliar marcadores de reserva ovariana e a presença de anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL) em pacientes com arterite de Takayasu (AT) e possível associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e uso de imunossupressores. Métodos: 20 pacientes com AT e 24 controles saudáveis foram avaliados para anti-CoL (immunoblot). A reserva ovariana foi avaliada por: hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, hormônio anti-Mülleriano (HAM) e contagem de folículos antrais (CFA). HAM foi dosado por ELISA utilizando dois diferentes testes. Dados demográficos, obstétricos, alterações menstruais, aspectos clínicos, imagens vasculares e tratamento foram também analisados. Resultados: A média da idade atual foi similar em pacientes e controles (31,2 ± 6,1 vs. 30,4 ± 6,9 anos, p = 0,69). As frequências de HAM baixo foram idênticas em pacientes com AT com ambos os testes de ELISA e maiores quando comparadas ao grupo controle (50% vs.17%, p=0,02, 50% vs. 19%, p=0,048). Observou-se uma correlação positiva entre os dois testes de ELISA em pacientes (r=0,93, p < 0,0001) e em controles saudáveis (r=0,93, p < 0,0001). Pacientes com AT apresentaram menor CFA (11 vs. 16, p=0,13) e maior frequência de CFA reduzida (41% vs. 22%, p=0,29), contudo sem significância estatística. Não foram encontradas diferenças entre os dois grupos em relação às outras características demográficas e clínicas, dados obstétricos e demais parâmetros da reserva ovariana (p > 0,05). Anti-CoL foi observado apenas em uma paciente com AT (5% vs. 0%, p = 0,45). Avaliação adicional das mulheres com AT comparando as com baixos níveis de HAM ( < 1,0 ng/mL) versus aquelas com níveis de HAM QRUPD ng/mL) não mostrou diferença entre os dois grupos em relação a duração da doença, atividade de doença, provas de fase aguda, exames de imagem vascular e tratamento (p > 0,05). Conclusão: O presente estudo foi o primeiro a sugerir que as pacientes com AT podem apresentar reserva ovariana diminuída Objective: To assess ovarian reserve markers and anti-corpus luteum antibodies (anti-CoL) in Takayasu arteritis (TA) patients and a possible association with clinical and laboratory parameters and the use of immunosuppressive drugs. Methods: 20 TA and 24 healthy controls were evaluated for anti-CoL (immunoblot). Ovarian reserve was assessed by: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), estradiol, antiMüllerian hormone (AMH) and antral follicle count (AFC). AMH was measured by ELISA using two different kits. Demographical data, menstrual abnormalities, obstetric data, clinical features, vascular imaging and treatment were also analyzed. Results: The mean current age was similar in TA patients and controls (31.2 6.1 vs. 30.4 6.9 years, p=0.69). The frequencies of decreased levels of AMH in TA patients were identical using both kits and higher when compared to controls (50% vs. 17%, p=0.02; 50% vs. 19%, p=0.048). A positive correlation was observed between the two kits in TA patients (r=+0.93; p < 0.0001) and in healthy controls (r=+0.93; p < 0.0001). The apparent lower AFC (11 vs. 16, p=0.13) and the higher frequency of low AFC (41% vs. 22%, p=0.29) in TA compared to controls did not reach statistical significance. No differences between the two groups were found concerning other demographic and clinical characteristics, obstetric data and other parameters of ovarian reserve (p > 0.05). Anti-CoL was solely observed in TA patients (5% vs. 0%, p=0.45). Further evaluation of TA patients comparing patients with low AMH levels ( < 1.0ng/mL) versus normal AMH levels (.- 1.0ng/mL) revelead no differences regarding disease duration, disease activity, acute phase reactants, vascular imaging and treatment between these two groups (p > 0.05). Conclusions: The present study was the first to suggest that TA patients may have diminished ovarian reserve 2014-05-23 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-01042016-151824/ por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade de São Paulo Ciências Médicas USP BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo instacron:USP