Expressão da proteína p16, ciclina D1, CDK4 e proteína do retinoblastoma no melanoma acral lentiginoso

INTRODUÇÃO: O melanoma acral lentiginoso (MAL) tem freqüência expressiva entre os casos de melanoma observados no nosso meio e difere dos outros tipos clinicopatológicos de melanoma cutâneos por não ter a exposição solar como fator predisponente. Poucos trabalhos da literatura enfocam as alteraç...

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Bibliographic Details
Main Author: Ricardo Hsieh
Other Authors: Mirian Nacagami Sotto
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2008
Subjects:
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5133/tde-04112008-162931/
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Dependente de ciclina
Genes p16
Imunoistoquímica
Melanoma
Proteína do retinoblastoma
Quinase
Cyclin D1
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Genes p16
Imunoistoquímica
Melanoma
Proteína do retinoblastoma
Quinase
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Genes p16
Immunohistochemistry
Melanoma
Retinoblastoma protein
Ricardo Hsieh
Expressão da proteína p16, ciclina D1, CDK4 e proteína do retinoblastoma no melanoma acral lentiginoso
description INTRODUÇÃO: O melanoma acral lentiginoso (MAL) tem freqüência expressiva entre os casos de melanoma observados no nosso meio e difere dos outros tipos clinicopatológicos de melanoma cutâneos por não ter a exposição solar como fator predisponente. Poucos trabalhos da literatura enfocam as alterações dos genes supressores de tumores e a expressão de suas proteínas nas lesões de MAL. Por esses motivos propusemo-nos a realizar um estudo retrospectivo visando uma melhor compreensão das proteínas envolvidas na via p16 INK4a /ciclina D1/CDK4/pRb do ciclo celular, no MAL em casuística brasileira. MÉTODOS: Através de técnica de imunoistoquímica foi demonstrada a expressão das proteínas p16, ciclina D1, CDK4 e pRb em 32 lesões de MAL. Comparou-se a freqüência de expressão desses marcadores nos tumores delgados (espessura de até 1,0mm) e espessos (mais de 1,0 mm de espessura), assim como de acordo com a presença ou ausência de ulceração. RESULTADOS: Houve expressão de p16 em 78% das lesões, de ciclina D1 em 61,5%, CDK4 em 84% e pRb em 85% dos MAL analisados. O padrão de imunomarcação das células neoplásicas foi nuclear para todos os anticorpos. Expressão nuclear associada à citoplasmática foi observada em 76% dos tumores positivos para p16 e 81% dos casos positivos para CDK4. Não houve diferenças significativas entre as freqüências de expressão de cada um dos marcadores quando comparados de acordo com sua espessura (delgados e espessos) e presença de ulceração. CONCLUSÕES: A expressão de ciclina D1 e CDK4, nos melanomas acrais lentiginosos, pode ser considerada aberrante e reflexo de provável alteração na via supressora de tumores p16/ciclinaD1/CDK4/pRb. A expressão tecidual de p16 e pRb, demonstrada pela técnica imunoistoquímica, pode não refletir as prováveis alterações da via supressora de tumores estudada. Esses marcadores, isoladamente, não devem ser considerados como fatores prognósticos no melanoma acral lentiginoso === INTRODUCTION: Acral lentiginous melanoma (ALM) has an expressive frequency between melanoma cases in our country, and it differs from the others clinical pathological types of cutaneous melanoma, because it does not have sun exposure as a predisposing factor. There are few publications in the literature addressing the expression of tumor suppressor pathway proteins in ALM. For these reasons we proposed to carry out a retrospective study aiming at a better understanding of p16 INK4a /cyclin D1/CDK4/pRb pathway involvement in ALM lesions. METHODS: Expression of p16, cyclin D1, CDK4 and pRB in 32 ALM lesions was displayed by immunohistochemistry. We compared the frequency of the expression of these markers in thin (thickness up to 1.0 mm) and thick lesions (thickness above 1.0 mm), as well as in accordance with the presence or absence of ulceration. RESULTS: 76% of the tumors were positive to p16 and 81% of the cases were positive to CDK4. There was no significant difference between the frequency of the expression of each marker when comparing in accordance with the thickness (thin and thick lesions) and the presence of ulceration. CONCLUSIONS: The expression of cyclin D1 and CDK4 in acral lentiginous melanoma may be considered aberrant and as reflex of a probable alteration in the p16/cyclin D1/CDK4/pRb tumor suppressor pathway. p16 and pRb tumor expression displayed by immunohistochemistry may not reflect probable alterations of the tumor suppressor pathway studied. The expression of these proteins, per se, may not be considered as prognostic factor in acral lentiginous melanoma
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