O processo de inclusão escolar do aluno com deficiência mental: a atuação do terapeuta ocupacional

Este estudo de cunho empírico e qualitativo, parte do princípio que, apesar da legislação existente em relação à inclusão escolar de alunos com deficiência mental, ainda ocorre a exclusão dos mesmos nas relações cotidianas que se estabelecem na escola. O objetivo destge trabalho é compreender co...

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Bibliographic Details
Main Author: Andréa Perosa Saigh Jurdi
Other Authors: Maria Lucia Toledo Moraes Amiralian
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2004
Subjects:
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-10102006-114222/
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sources NDLTD
topic Brincadeiras
Deficiente mental
Inclusão escolar
Terapia ocupacional
Winnicott Donald Woods 1896-1971
Mental retardation
Occupational therapy
School inclusion
Tricks
Winnicott Donald 1896-1971
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Deficiente mental
Inclusão escolar
Terapia ocupacional
Winnicott Donald Woods 1896-1971
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Winnicott Donald 1896-1971
Andréa Perosa Saigh Jurdi
O processo de inclusão escolar do aluno com deficiência mental: a atuação do terapeuta ocupacional
description Este estudo de cunho empírico e qualitativo, parte do princípio que, apesar da legislação existente em relação à inclusão escolar de alunos com deficiência mental, ainda ocorre a exclusão dos mesmos nas relações cotidianas que se estabelecem na escola. O objetivo destge trabalho é compreender como a atividade proposta pela terapia ocupacional pode interferir e modificar as relações estabelecidas em relação aos alunos com deficiência mental no ambiente escolar. Através do relato de uma experiência de intervenção realizada por estagiários de terapia ocupacional no horário do recreio de uma escola estadual de ensino fundamental da cidade de São Paulo, procuro verificar como a atividade proposta, a atividade lúdica, provoca possibilidades de encontro entre os alunos da classe especial e os outros alunos, propondo mudanças no processo de inserção escolar dos alunos com deficiência mental. Usando a teoria winnicottiana, proponho um determinado olhar para o ambiente escolar e a atividade como fazer criativo do individuo.A análise qualitativa da intervenção realizada vem apontar as dificuldades que o ambiente escolar apresenta ao estabelecer relações cotidianas de qualidade com o aluno com deficiência mental. Permeada por preconceitos e desconhecimento, as relações que se desenrolam no ambiente escolar reforçam, para o aluno com deficiência mental, o papel cristalizado no insucesso e no fracasso escolar, impossibilitando-o de re-significar sua ação como individuo criativo e saudável, perpetuando um padrão de relacionamento que impede o processo de uma real inclusão escolar. === This study which is of empirical and qualitative connotation starts on the principle that, besides the existing legislation regarding school inclusion of the mental handicapped students, their exclusion from day-to-day relations still occurs. The objective of this work is to comprehend how the activity proposed by Occupational Therapy can interfere and modify the established relations regarding the mental handicapped student in the school environment. Through the report of Occupational Therapy Trainees on an intervention experiment during break time in an elementary public school in São Paulo city, I look forward to verifying how the proposed activity, the ludic one, provokes gathering possibilities between the special class students and the others, proposing changes in the school inclusion process of the mental handicapped students. Using Winnicott's theory I propose a determined look at the school environment and at the activity as how to make creative individual. The qualitative analysis of the intervention made points out to the difficulties which the school environment shows as when it establishes day-to-day relations of quality with the mental handicapped student. Covered up by prejudism and lack of information, the relations developed in the school environment reinforce the unsuccessful and school failure cristalized role to the mental handicapped student unabling him (her) to remean his (her) action as a creative and healthy individual, perpetuating a relation pattern that blocks up the process of a real school inclusion.
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Andréa Perosa Saigh Jurdi
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