O mapeamento linfático de cornos e corpo uterino em cadelas utilizando o corante azul patente V

• Main Author: Rebeca Cordeiro Justino
• Other Authors: Maria Isabel Mello Martins .
• Language: Portuguese
• Published: Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal. 2014
• Online Access: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000189698

O primeiro linfonodo a receber a drenagem de uma região específica do corpo é referido como linfonodo sentinela e o mapeamento destes pode antecipar medidas terapêuticas e, consequentemente, prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Os objetivos deste experimento foram localizar os linfonodos responsáveis pela drenagem dos cornos e corpo uterino da cadela, verificar relação entre útero e linfonodos ilíacos mediais, eidentificar se há ocorrência de reações adversas na cadela devido ao uso do corante azul patente V empregado no procedimento de mapeamento linfático uterino. Primeiramente foram utilizadas cinco cadelas imediatamente após o óbito e 10 cadelas no período transoperatório, com infusão do corante azul patente na subserosa uterina, 10 minutos antes da ovariohisterectomia (OEH), realizando a fotodocumentação. Em seguida, 7 das cadelas os submetidas ao mapeamento no transoperatório foram comparados com 7 cadelas submetidas a aenas a OEH , sendo ambos os gruposavaliados quanto à pressão arterial sistólica, durante todo o procedimento cirúrgico, hemogasometria arterial no pré e pós operatório imediato, e perfil bioquímico no pré operatório e 7 dias após procedimento cirúrgico. Pôde-se observar que a cadeia de linfonodos ilíacos recebe grande parte da drenagem uterina (cornos) e pode ser considerada em estudos para a sanidade deste órgão, permitindo inferir que alterações desses linfonodos tenham uma possivel correlação com afecções uterinas. Não foram constatadas reações adversas no trans e pós-operatório relacionado ao uso do corante nos animais submetidos ao mapeamento. === The first lymph node to receive drainage from a particular body region is referred to as sentinel lymph node and the mapping of these therapeutic measures can anticipate and thus prolong survival and improve quality of life of patients. However, there is the possibility of adverse reactions when it makes use of these vital dyes. No data were found in the searched databases, which aimed uterine lymphatic mapping in dogs using the patent or isosulfan blue dye. The objectives of this experiment were to locate the lymph nodes responsible for draining the uterine horns and body of the bitch and establish relationship between uterus and medial iliac lymph nodes, and finally, to identify if there are adverse reactions in dogs due to the use of patent blue V dye employed in the uterine lymphatic mapping procedure. Firstly, five bitches were used immediately after death and then 10 bitches during the perioperative period, with infusion of the patent blue dye in the uterine subserosal, 10 minutes before ovariohysterectomy (OEH), performing photo documentation. Then 7 bitches subjected to mapping during surgery were compared with 7 bitches submitted just the OEH, with both groupswere evaluated for systolic blood pressure throughout the surgical procedure, arterial blood gas pre and immediate post-operative and biochemical profile preoperatively and 7 days after surgery. It was observed that the chain of iliac lymph nodes receives a large part of the uterine horns draining and can be considered in studies for the health of this organ, allowing to infer that changes to those nodes have a possible correlation with uterine disorders. They were not observed any signs of adverse reactions associated with the use of the dye in animals subjected to mapping.