Avaliação altimétrica dos dados SRTM para a região amazônica
Em grandes áreas com cobertura florestal, como é o caso da região amazônica, existe uma lacuna em cartas topográficas mais precisas que se explica principalmente pela falta de dados confiáveis a um custo razoável. O Modelo Digital de Elevação (MDE) obtido pelo SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission...
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Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
2007
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Em grandes áreas com cobertura florestal, como é o caso da região amazônica, existe uma lacuna em cartas topográficas mais precisas que se explica principalmente pela falta de dados confiáveis a um custo razoável. O Modelo Digital de Elevação (MDE) obtido pelo SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission) pode ser considerado a melhor informação topográfica já disponibilizada para grande parte de nosso território, com resolução de 3 arcos-segundos (aproximadamente 90m). O MDE do SRTM tem sido amplamente utilizado para a extração de dados topográficos para diversas finalidades, entre elas, a determinação de parâmetros para modelos hidrológicos como a declividade. Espera-se representar a realidade, portanto quanto mais verdadeiros forem os parâmetros inseridos, mais verídico será o resultado. Por utilizar dados da banda C, o MDE do SRTM apresenta problemas para áreas com cobertura florestal uma vez que a onda de radar sofre influência da vegetação. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento do MDE do SRTM na microbacia experimental do igarapé Asu, situada a cerca de 100 km ao norte de Manaus. Esta microbacia é totalmente recoberta por floresta de terra firme. Nela foram coletados dados em 4 transectos transversais à direção do declive, onde, a cada 25 metros, coletaram-se coordenadas planimétricas (por GPS) e altimétricas (por altímetro barométrico). Os perfis altimétricos estimados a partir do MDE do SRTM e aqueles gerados com o altímetro foram comparados. As principais diferenças entre os perfis estão nas regiões declivosas, sendo que o SRTM subestima a real declividade, e consequentemente, o comprimento das rampas. Com a finalidade de adequar as feições dos perfis estimados e reais, foi elaborado um modelo de correção para o SRTM. Apesar de existir a influência da vegetação, resultados preliminares mostram que esta não é a única causa da diferença relativa percebida entre os perfis reais (coletados com altímetro) e os perfis extraídos do MDE do SRTM para a área estudada. === In large areas of forest cover, such as the Amazon region, there is an absence of detailed topographical charts. It can be explained by the lack of reliable data at a reasonable cost. The Digital Elevation Model (DEM) obtained by the Shuttle Radar Topographic Mission (SRTM) can be considered as the best topographical information available for a large part of the Brazil territory, its resolution is 3 arches - seconds (about 90m). The DEM generated by SRTM has been widely used for the extraction of topographical data for different purposes, including determining parameters for hydrological models. As it is expected to represent reality, the more realistic the parameters included in these models are, the more reliable the result will be. This DEM presents some problems in areas with forest cover because it is generated from the C band data and this radars wave is influenced by the vegetation. The aim of this study is to evaluate the performance of the DEM in the igarapé Asu experimental watershed. The area is located 100km north of Manaus. This watershed is completely covered by firm land forest. Data were collected from 4 transects, using the transverse direction of the slope. Each transect has been divided into plots of 20x25m, where the forest inventory was made, and the coordinates (latitude, longitude and altitude) were collected. The estimated profiles and those generated with the altimeter were compared. The main differences between the profiles occur in the slopes, the DEM underestimates the real slope, and, consequently the length of the ramps. In order to correct the features of the estimated transects related to the reference, a correction model was formulated. In spite of the influence of the vegetation in radar data extraction, the preliminary results show this is not the only cause of the relative differences between the reference profiles (collected in the field work) and the estimated profiles (extracted from the DEM). |
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