Caracterização citoquímica ultra-estrutural da cercária de schistosoma mansoni

Made available in DSpace on 2012-05-07T14:44:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000052.pdf: 4412784 bytes, checksum: 6ae1a0dc733bed92d1998f870c0d8838 (MD5) Previous issue date: 2008 === Uma alternativa para identificar a base d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cavalcanti, Marília Gabriela dos Santos
Other Authors: Alves, Luiz Carlos
Published: 2012
Subjects:
Online Access:https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3961
Description
Summary:Made available in DSpace on 2012-05-07T14:44:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000052.pdf: 4412784 bytes, checksum: 6ae1a0dc733bed92d1998f870c0d8838 (MD5) Previous issue date: 2008 === Uma alternativa para identificar a base de processos críticos necessários ao estabelecimento do parasito no hospedeiro é enfocar o estágio responsável pela invasão primária, ou seja, a estrutura infectante. O principal objetivo do trabalho foi realizar uma caracterização ultra-estrutural da cercária de Schistosoma mansoni, através de técnicas citoquímicas. Para a identificação de lipídios saturados e insaturados foi utilizado, respectivamente, as técnicas de Filipina e do Tampão Imidazol, para localização de proteínas básicas foram empregadas as técnicas do Ácido Fosfotúngstico (PTA) e da Prata Amoniacal. Para localizar sítios de cálcio utilizamos a técnica descrita por Hepler (1980) e para evidenciar grupamentos aniônicos empregamos ferritina cationizada além do tratamento enzimático com tripsina, condroitinase e neuraminidase de Vibrio cholerae. Foi observada a presença de lipídios insaturados de formato globular em toda a região externa da larva infectante, tegumento, glândula da cabeça, glândula pré-acetabular e corpos de inclusão. Utilizando a técnica de filipina, identificamos a presença de colesterol delimitando vários compartimentos da larva e também no tegumento, músculo e membranas de células subtegumentares. Através da técnica de PTA foi identificada a presença de proteínas básicas no tegumento, núcleo e nucléolo de células subtegumentares, corpos de inclusão e glândulas pré-acetabulares. Já na prata amoniacal, identificamos forte marcação em toda larva infectante além de marcações no núcleo das células musculares, tecido muscular circular e glândulas pré-acetabulares. A localização de sítios de cálcio mostrou-se bastante uniforme, demarcando os espaços internos da larva, principalmente, o tecido muscular da larva. As amostras tratadas com ferritina cationizada apresentaram uma forte marcação em nível cuticular. O tratamento das amostras com a neuraminidase não alterou o padrão de marcação dessas partículas na superfície do trematóide. Porém, o tratamento com tripsina ou condroitinase resultou numa ausência de marcação na superfície da larva. O esclarecimento da composição bioquímica da larva infectante de S. mansoni fornece dados para um melhor entendimento a respeito da biologia do parasito bem como a intrigante relação parasitohospedeiro, além de contribuir para um possível controle químico.