Biorremediação de sedimentos de manguezal contaminados com n-hexadecano por consórcio de actinobactérias imobilizado em esferas de quitosana

AQUINO, L. F. de. Biorremediação de sedimentos de manguezal contaminados com n-hexadecano por consórcio de actinobactérias imobilizado em esferas de quitosana. 2015. 54 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza,...

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Bibliographic Details
Main Author: Aquino, Lyanderson Freitas de
Other Authors: Melo, Vânia Maria Maciel
Language:Portuguese
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/17885
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Biodegradação
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Was also evaluated the effects of native micro biota and the biodegradability of the chitosan beads in treatments. Biodegradation potential of the bacterial consortium was evaluated by monitoring the desidrogenasic activity (DHA), estimated by measurements of formazan concentration. Among the seven tested strains, 2 actinobacteria, Gordonia HEXBA05 and Micrococcus HEXBA06, have excelled and were gathered in a consortium CHB56 to be tested in sterilized and unsterilized sediment, both in free form and immobilized in chitosan beads. The consortium, immobilized at a concentration of 106 CFU/g of chitosan beads and inoculated in unsterilized mangrove sediment microcosms contaminated with 10 mg/g of n-hexadecane showed significantly different desidrogenasic activity from the control, demonstrating the capacity to metabolize the pollutant of the consortium. The chitosan beads were completely biodegraded by the native micro biota of mangrove sediment in 12 days. The results of this study point to the fact that the consortium CHB56 immobilized in chitosan beads represents a new option of bioremediation technology, and can be applied in mangroves contaminated with n-hexadecane, an alkane commonly found in oil spill areas, with the advantages of being an ecologically safe technology of easy application and handling. === As áreas de manguezais sofrem com os impactos diretos do seu desmatamento para atividade de aquicultura e/ou urbanização, bem como com os impactos da poluição. Dentre as tecnologias de remediação disponíveis, a biorremediação se destaca como a mais adequada para recuperação de áreas contaminadas de manguezais devido a complexidade desse ecossistema. A biorremediação consiste em um conjunto de processos nos quais são empregados organismos vivos, normalmente plantas ou micro-organismos, com intuito de remover ou atenuar poluentes ambientais. Neste estudo foi avaliado a capacidade de 7 estirpes de bactérias, previamente isoladas de sedimentos de manguezal contaminados com n-hexadecano, para degradar esse poluente em microcosmos de sedimentos inoculados com as estirpes de bactérias selecionadas na forma livre, em suspensão, ou na forma de um consórcio imobilizado em esferas de quitosana. Também foram avaliados os efeitos da microbiota nativa e a biodegradabilidade das esferas de quitosana nos tratamentos. O potencial biodegradativo do consórcio de bactérias foi avaliado pelo monitoramento da atividade desidrogenásica (DHA), estimada por medidas da concentração de formazan. Dentre as sete estirpes testadas, duas actinobactérias, Gordonia HEXBA05 e Micrococcus HEXBA06, se destacaram e foram reunidas em um consórcio CHB56 e testadas em sedimentos esterilizados e não esterilizados, na forma livre e imobilizada em esferas de quitosana. O consórcio imobilizado na concentração de 106 UFC/g de esfera de quitosana e inoculado em microcosmos de sedimento de manguezal não esterilizado contaminado com 10 mg/g de n-hexadecano, mostrou atividade desidrogenásica significativamente diferente do controle, demonstrando a capacidade do consórcio para metabolizar o poluente. As esferas de quitosana foram completamente biodegradadas pela microbiota nativa do sedimento de manguezal em 12 dias. Os resultados desse estudo apontam que o consórcio CHB56 imobilizado em esferas de quitosana representa uma nova opção de tecnologia de bioaumentação, podendo ser aplicada em manguezais contaminados com nhexadecano, um alcano comumente encontrado em áreas de derramamento de petróleo, com a vantagem de ser uma tecnologia ecologicamente segura, de fácil manejo e aplicação.
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Bioremediation consists of a set of processes in which living organisms are employed, typically plants or microorganisms, aiming to remove or mitigate the effect of environmental pollutants. This study evaluated the capability of seven bacterial strains, previously isolated from mangrove sediment contaminated with nhexadecane, to degrade the aforementioned pollutant in sediment microcosms inoculated with those selected bacterial strains in suspension, free form, or as a consortium immobilized in chitosan beads. Was also evaluated the effects of native micro biota and the biodegradability of the chitosan beads in treatments. Biodegradation potential of the bacterial consortium was evaluated by monitoring the desidrogenasic activity (DHA), estimated by measurements of formazan concentration. 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The results of this study point to the fact that the consortium CHB56 immobilized in chitosan beads represents a new option of bioremediation technology, and can be applied in mangroves contaminated with n-hexadecane, an alkane commonly found in oil spill areas, with the advantages of being an ecologically safe technology of easy application and handling. As áreas de manguezais sofrem com os impactos diretos do seu desmatamento para atividade de aquicultura e/ou urbanização, bem como com os impactos da poluição. Dentre as tecnologias de remediação disponíveis, a biorremediação se destaca como a mais adequada para recuperação de áreas contaminadas de manguezais devido a complexidade desse ecossistema. A biorremediação consiste em um conjunto de processos nos quais são empregados organismos vivos, normalmente plantas ou micro-organismos, com intuito de remover ou atenuar poluentes ambientais. Neste estudo foi avaliado a capacidade de 7 estirpes de bactérias, previamente isoladas de sedimentos de manguezal contaminados com n-hexadecano, para degradar esse poluente em microcosmos de sedimentos inoculados com as estirpes de bactérias selecionadas na forma livre, em suspensão, ou na forma de um consórcio imobilizado em esferas de quitosana. Também foram avaliados os efeitos da microbiota nativa e a biodegradabilidade das esferas de quitosana nos tratamentos. O potencial biodegradativo do consórcio de bactérias foi avaliado pelo monitoramento da atividade desidrogenásica (DHA), estimada por medidas da concentração de formazan. Dentre as sete estirpes testadas, duas actinobactérias, Gordonia HEXBA05 e Micrococcus HEXBA06, se destacaram e foram reunidas em um consórcio CHB56 e testadas em sedimentos esterilizados e não esterilizados, na forma livre e imobilizada em esferas de quitosana. 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