Farinha de Spirulina como aditivo atrato-palatabilizante em dietas balanceadas para o camarÃo marinho Litopenaeus vannamei

Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico === HÃ, presentemente, grande esforÃo de pesquisa no sentido de se substituir, parcial ou totalmente, a farinha de peixe das dietas artificiais por fontes protÃicas vegetais, de menor custo e maior previsibilidade de produÃÃo. Os resultad...

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Bibliographic Details
Main Author: Josà Fernandes da Silva Neto
Other Authors: Marcelo VinÃcius do Carmo e SÃ
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2010
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6912
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Spirulina
NutriÃÃo
Microalgae
Nutrition
ENGENHARIA DE PESCA
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Josà Fernandes da Silva Neto
Farinha de Spirulina como aditivo atrato-palatabilizante em dietas balanceadas para o camarÃo marinho Litopenaeus vannamei
description Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico === HÃ, presentemente, grande esforÃo de pesquisa no sentido de se substituir, parcial ou totalmente, a farinha de peixe das dietas artificiais por fontes protÃicas vegetais, de menor custo e maior previsibilidade de produÃÃo. Os resultados experimentais obtidos em alguns trabalhos evidenciam o bom potencial da farinha de Spirulina como aditivo impulsor do crescimento em dietas para camarÃes marinhos. Apesar de sua qualidade nutricional, nenhum trabalho foi conduzido atà agora sobre o uso da farinha de Spirulina como aditivo em dietas completas para L. vannamei. O presente trabalho objetivou o estudo do desempenho zootÃcnico e da preferÃncia alimentar de juvenis de Litopenaeus vannamei criados em laboratÃrio sob condiÃÃes controladas alimentados com diferentes dietas suplementadas ou nÃo com farinha de Spirulina. Juvenis de L. vannamei (3,89  0,25 g) foram estocados intensivamente em 28 tanques circulares de polietileno de 500 L, na densidade de 44 camarÃes/tanque (64 juvenis/m2) por 71 dias. As dietas foram suplementadas com 0,5% de um atrativo comercial para raÃÃes de camarÃo (MAC e BAC) ou com 0,5% de farinha de Spirulina (MSP e BSP). Em MAC e MSP e em BAC e BSP houve reduÃÃes de 25% e 50% do nÃvel de inclusÃo de farinha de peixe, respectivamente. No segundo experimento, as dietas foram oferecidas aos animais em duas bandejas claramente identificadas, em quantidades iguais, colocadas no mesmo momento, em lados opostos dentro de cada tanque e foram recolhidas no mesmo instante. A raÃÃo remanescente em cada bandeja de alimentaÃÃo foi coletada e pesada para calcular o peso seco posteriormente. O ganho em peso semanal dos camarÃes alimentados com a raÃÃo MSP (0,89  0,03 g) nÃo foi significativamente diferente daqueles que se alimentaram com a dieta MAC (0,89  0,01 g) e P (0,95  0,08 g). O fator de conversÃo alimentar e a taxa de eficiÃncia protÃica dos camarÃes alimentados com MSP nÃo foram estatisticamente diferentes daqueles observados em CN1 e P. O peso corporal final e a sobrevivÃncia dos camarÃes alimentados com MSP nÃo foram significativamente diferentes daqueles observados em CN1 e P. O estudo da atratividade mostrou que MSP teve preferÃncia significativamente maior pelos camarÃes do que a dieta MAC. Pode ser concluÃdo que a farinha de Spirulina adicionada a 0,5% em uma dieta completa para juvenis de L. vannamei atuou como um atrativo alimentar, e foi capaz de promover os mesmos efeitos de um aditivo comercial. Trabalhos futuros sÃo requeridos para avaliar outros nÃveis de inclusÃo, tÃcnicas de produÃÃo baratas, compostos responsÃveis pela atratividade da farinha de Spirulina etc === At present, there is a great effort to partially or completely replace fishmeal in artificial diets for less costly and more predictable vegetable protein ingredients. Experimental results of some studies indicate the potential of the Spirulina meal as a growth impeller in diets for marine shrimp. Despite its nutritional quality, no work has been conducted so far about the use of Spirulina meal as an additive in complete diets for Litopenaeus vannamei. The present work aimed at investigating the growth performance and feeding preference of L. vannamei raised under controlled laboratory conditions fed diets supplemented or deprived with Spirulina meal. Juveniles of L. vannamei (3.89  0.25 g) were stocked under intensive conditions at 44 shrimp/tank (64 juveniles/mÂ) in 28 polyethylene tanks of 500 L and raised for 71 days. Diets were supplemented with 0.5% of a commercial feed attractant for marine shrimp (MAC and BAC) or with 0.5% of Spirulina meal (MSP and BSP). In MAC and MSP and BAC and BSP, inclusion of fishmeal was reduced at 25% and 50%, respectively. In a second study, diets were offered to animals in a two feeding trays clearly identified, in equal amounts, delivered at the same time in the opposite sides of each tank and simultaneously recovered. Feed remaining in each feeding tray was collected and weighted to calculate the dry weight. Weekly shrimp weight gain fed diet MSP (0.89  0.03 g) was not significantly different from those fed diet MAC (0.89  0.01 g). Feed conversion rate and protein efficiency rate for shrimp fed diet MSP were not significantly different from those seen for CN1 and P. Final body weight and survival of shrimp fed diet MSP were not significantly different from those observed for CN1 and P. The attractability study demonstrated that MSP showed a significantly higher preference compared to MAC diet. It can be concluded that Spirulina meal added at 0.5% in a complete diet for juveniles of L. vannamei acted as a feeding attractant capable of promoting the same effects of a commercial additive. Further work is required to evaluate others inclusion levels, cheap production techniques, compounds responsible for attractabilityâs Spirulina meal etc
author2 Marcelo VinÃcius do Carmo e SÃ
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Josà Fernandes da Silva Neto
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Apesar de sua qualidade nutricional, nenhum trabalho foi conduzido atà agora sobre o uso da farinha de Spirulina como aditivo em dietas completas para L. vannamei. O presente trabalho objetivou o estudo do desempenho zootÃcnico e da preferÃncia alimentar de juvenis de Litopenaeus vannamei criados em laboratÃrio sob condiÃÃes controladas alimentados com diferentes dietas suplementadas ou nÃo com farinha de Spirulina. Juvenis de L. vannamei (3,89  0,25 g) foram estocados intensivamente em 28 tanques circulares de polietileno de 500 L, na densidade de 44 camarÃes/tanque (64 juvenis/m2) por 71 dias. As dietas foram suplementadas com 0,5% de um atrativo comercial para raÃÃes de camarÃo (MAC e BAC) ou com 0,5% de farinha de Spirulina (MSP e BSP). Em MAC e MSP e em BAC e BSP houve reduÃÃes de 25% e 50% do nÃvel de inclusÃo de farinha de peixe, respectivamente. No segundo experimento, as dietas foram oferecidas aos animais em duas bandejas claramente identificadas, em quantidades iguais, colocadas no mesmo momento, em lados opostos dentro de cada tanque e foram recolhidas no mesmo instante. A raÃÃo remanescente em cada bandeja de alimentaÃÃo foi coletada e pesada para calcular o peso seco posteriormente. O ganho em peso semanal dos camarÃes alimentados com a raÃÃo MSP (0,89  0,03 g) nÃo foi significativamente diferente daqueles que se alimentaram com a dieta MAC (0,89  0,01 g) e P (0,95  0,08 g). O fator de conversÃo alimentar e a taxa de eficiÃncia protÃica dos camarÃes alimentados com MSP nÃo foram estatisticamente diferentes daqueles observados em CN1 e P. O peso corporal final e a sobrevivÃncia dos camarÃes alimentados com MSP nÃo foram significativamente diferentes daqueles observados em CN1 e P. O estudo da atratividade mostrou que MSP teve preferÃncia significativamente maior pelos camarÃes do que a dieta MAC. Pode ser concluÃdo que a farinha de Spirulina adicionada a 0,5% em uma dieta completa para juvenis de L. vannamei atuou como um atrativo alimentar, e foi capaz de promover os mesmos efeitos de um aditivo comercial. Trabalhos futuros sÃo requeridos para avaliar outros nÃveis de inclusÃo, tÃcnicas de produÃÃo baratas, compostos responsÃveis pela atratividade da farinha de Spirulina etc At present, there is a great effort to partially or completely replace fishmeal in artificial diets for less costly and more predictable vegetable protein ingredients. Experimental results of some studies indicate the potential of the Spirulina meal as a growth impeller in diets for marine shrimp. Despite its nutritional quality, no work has been conducted so far about the use of Spirulina meal as an additive in complete diets for Litopenaeus vannamei. The present work aimed at investigating the growth performance and feeding preference of L. vannamei raised under controlled laboratory conditions fed diets supplemented or deprived with Spirulina meal. Juveniles of L. vannamei (3.89  0.25 g) were stocked under intensive conditions at 44 shrimp/tank (64 juveniles/mÂ) in 28 polyethylene tanks of 500 L and raised for 71 days. Diets were supplemented with 0.5% of a commercial feed attractant for marine shrimp (MAC and BAC) or with 0.5% of Spirulina meal (MSP and BSP). In MAC and MSP and BAC and BSP, inclusion of fishmeal was reduced at 25% and 50%, respectively. In a second study, diets were offered to animals in a two feeding trays clearly identified, in equal amounts, delivered at the same time in the opposite sides of each tank and simultaneously recovered. Feed remaining in each feeding tray was collected and weighted to calculate the dry weight. Weekly shrimp weight gain fed diet MSP (0.89  0.03 g) was not significantly different from those fed diet MAC (0.89  0.01 g). Feed conversion rate and protein efficiency rate for shrimp fed diet MSP were not significantly different from those seen for CN1 and P. Final body weight and survival of shrimp fed diet MSP were not significantly different from those observed for CN1 and P. The attractability study demonstrated that MSP showed a significantly higher preference compared to MAC diet. It can be concluded that Spirulina meal added at 0.5% in a complete diet for juveniles of L. vannamei acted as a feeding attractant capable of promoting the same effects of a commercial additive. 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