Efeito dos polissacarÃdeos sulfatados da alga marinha parda Spatoglossum schroederi sobre o aumento da resistÃncia do camarÃo Litopenaeus vannamei, submetido a situaÃÃes de estresse

FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico === Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico === O estresse à o agente imunossupressor mais potente na carcinicultura, causando o declÃnio das defesas naturais dos camarÃes, deixando-os enfraquecidos e suscet...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Paula Cristina Walger de Camargo Lima
Other Authors: Wladimir Ronald Lobo Farias
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2007
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7597
Description
Summary:FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico === Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico === O estresse à o agente imunossupressor mais potente na carcinicultura, causando o declÃnio das defesas naturais dos camarÃes, deixando-os enfraquecidos e suscetÃveis Ãs contaminaÃÃes por microorganismos patogÃnicos, presentes na Ãgua e nos sedimentos dos viveiros. Sendo assim, o desenvolvimento de estratÃgias que visem tornar estes animais mais resistentes à de fundamental importÃncia para o sucesso da atividade. Uma possÃvel soluÃÃo que vem sendo muito estudada nos Ãltimos anos à o uso de compostos imunoestimulantes como, por exemplo, os polissacarÃdeos sulfatados (PS) de algas marinhas. O presente trabalho avaliou o efeito dos PS extraÃdos da alga marinha parda Spatoglossum schroederi, no camarÃo Litopenaeus vannamei, submetidos a condiÃÃes de estresse. Foram realizados dois ensaios, sendo o primeiro com juvenis e o segundo com pÃs-larvas (PLâs) do camarÃo L. vannamei. No primeiro, os PS foram administrados diariamente, atravÃs de banhos de imersÃo, em quatro concentraÃÃes, sendo uma controle (nula, 0,0 mg.L-1, 1,0 mg.L-1 e 2,0 mg.L-1), possuindo cada tratamento quatro repetiÃÃes. A administraÃÃo das doses foi realizada por 33 dias e o estresse induzido no experimento atravÃs da supressÃo parcial da aeraÃÃo, durante 5 horas, no 23Â, 24 e 25 dia. No segundo ensaio, os PS foram administrados por seis dias, tambÃm por banhos de imersÃo, nas concentraÃÃes 0,0 mg.L-1, 2,0 mg.L-1 e 4,0 mg.L-1. As PLâs foram entÃo submetidas ao teste de estresse por choque salino, comumente utilizado nas fazendas de camarÃo, com quatro repetiÃÃes para cada tratamento. ApÃs uma semana, o mesmo ensaio foi repetido, visando averiguar o tempo de aÃÃo aparente dos polissacarÃdeos. Os valores mÃdios de sobrevivÃncia foram submetidos à AnÃlise de VariÃncia (ANOVA) e ao teste de Tukey, ao nÃvel de significÃncia de 5%. Em ambos os ensaios, o tratamento 2,0 mg.L-1 apresentou resultados mais efetivos em relaÃÃo à sobrevivÃncia mÃdia, nÃo sendo evidenciado nenhuma relaÃÃo entre o aumento da sobrevivÃncia e o aumento da dosagem para 4 mg.L-1. Um aparente efeito prolongado do composto tambÃm foi detectado uma semana apÃs a administraÃÃo dos PS. Apesar do aparente efeito imunoestimulante constatado nos ensaios, mais estudos devem ser realizados, buscando otimizar o tempo e mÃtodo de administraÃÃo, como tambÃm a dose ideal a ser empregada. Deve-se ainda, avaliar a eficiÃncia imunoestimulante do composto atravÃs de testes mais especÃficos utilizando a hemolinfa e o tecido muscular dos animais.