BiopolÃticas e prÃticas institucionais: percursos de jovens com experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada

CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === Este estudo aborda a polÃtica de assistÃncia social, especificamente a medida de proteÃÃo social a partir da prÃtica de acolhimento institucional de crianÃas e adolescentes em âsituaÃÃo de riscoâ. Sob a perspectiva da biopolÃtica, direc...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Francisca Helena Rocha
Other Authors: Celecina de Maria Veras Sales
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2012
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8415
id ndltd-IBICT-oai-www.teses.ufc.br-5826
record_format oai_dc
collection NDLTD
language Portuguese
format Others
sources NDLTD
topic BiopolÃtica
Governamentalidade
AssistÃncia social
Acolhimento institucional
Subjetividade
BiopolÃtica
Governamentalidad
Asistencia social
Abrigo Institucional
Subjetividad
EDUCACAO
spellingShingle BiopolÃtica
Governamentalidade
AssistÃncia social
Acolhimento institucional
Subjetividade
BiopolÃtica
Governamentalidad
Asistencia social
Abrigo Institucional
Subjetividad
EDUCACAO
Francisca Helena Rocha
BiopolÃticas e prÃticas institucionais: percursos de jovens com experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada
description CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === Este estudo aborda a polÃtica de assistÃncia social, especificamente a medida de proteÃÃo social a partir da prÃtica de acolhimento institucional de crianÃas e adolescentes em âsituaÃÃo de riscoâ. Sob a perspectiva da biopolÃtica, direciona o foco de anÃlise para uma pesquisa qualitativa realizada em uma entidade de acolhimento institucional na cidade de Fortaleza-CE, com jovens que, apÃs terem vivenciado uma experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada, ainda permanecem na entidade. Procura problematizar o estatuto de vida que constitui os sujeitos que se encontram sob essa situaÃÃo, engendrando condiÃÃes de inclusÃo/exclusÃo que lhes permite ultrapassar as experiÃncias e os limites institucionais. Esse processo reflexivo, objetiva apreender quais e como se relacionam os saberes (regimes de verdades) que circulam na prÃtica do acolhimento institucional (estratÃgia biopolÃtica) e os modos de subjetividade que essa engrenagem produz nesses jovens que vivem sob a polÃtica de proteÃÃo social. Retrata a trajetÃria das polÃticas de assistÃncia social direcionadas à populaÃÃo pobre e à infÃncia portadora de risco social por meio de um traÃado genealÃgico, como forma de constituiÃÃo de um saber histÃrico voltado para o entendimento do contexto atual, fazendo um recuo à Ãpoca do Brasil-ColÃnia. Fundamenta-se nas trilhas abertas pelo referencial analÃtico de Michel Foucault e na ressonÃncia de seu pensamento no direcionamento tomado por outros autores que, tambÃm, se debruÃaram sobre a perspectiva do carÃter biopolÃtico das instituiÃÃes contemporÃneas, dentre eles Agamben, que formula a tese da vida nua. O resultado da pesquisa qualitativa realizada em uma entidade de acolhimento institucional constata que os jovens pesquisados representam os indivÃduos que as polÃticas de inclusÃo normalizaram. O estatuto de vida de menor valia, vida nua, ânascido vivoâ (sic), seres vivos apenas como seres viventes confirma o sentido biopolÃtico dos saberes e das prÃticas vivenciadas pelos jovens acolhidos; subjetividades marcadas por sujeiÃÃo institucional o que, consequentemente, impossibilita o exercÃcio da liberdade de acordo com a literatura utilizada, condiÃÃo que pode, ainda, nos ajudar a realizar uma reflexÃo sobre a dimensÃo da limitaÃÃo da liberdade que se apresenta diante de todo ser humano inserido em uma sociedade de controle em que a vida ocupa o cerne da biopolÃtica e da governamentalidade neoliberal contemporÃnea como a nossa. === Este estudio retrata la polÃtica de la asistencia social, especÃficamente a la medida de la protecciÃn social desde el abrigo institucional de niÃos y jÃvenes en âsituaciÃn de riesgoâ. Bajo la perspectiva de la biopolÃtica, dirige el foco del anÃlisis para una investigaciÃn cualitativa realizada en una entidad de abrigo institucional en la ciudad de Fortaleza-CE, con jÃvenes que, despuÃs de haber vivido una larga experiencia de institucionalizaciÃn todavÃa estÃn en la entidad.Busque la problemÃtica del estatuto de la vida que constituye los sujetos que se encuentran bajo la situaciÃn, produciendo condiciones de inclusiÃn/exclusiÃn que permite que excedan las experiencias y los lÃmites institucionales. Este proceso reflexivo tiene como reto aprender cuales y como se relacionan los saberes (regÃmenes de verdades) que circulan en la prÃctica del acogimiento institucional (estrategia del biopolÃtica) y los modos de subjetividad que este engranaje produce en estos jÃvenes que viven bajo la polÃtica de la protecciÃn social. Demuestra la trayectoria de las polÃticas de asistencia social dirigida a la poblaciÃn pobre a la infancia portadora de riesgo social por medio de un trazo genealÃgico, como forma de constituciÃn de un saber histÃrico dirigido para el entendimiento del contexto actual, haciendo un regreso a la Ãpoca de la Brasil-Colonia. Se basa en las pistas abiertas por el referencial analÃtico de Michel Foucault y en la resonancia de su pensamiento en el objetivo tomado para otros actores que, tambiÃn se inclinaron bajo la perspectiva del carÃcter del biopolÃtico de las instituciones contemporÃneas, dentre ellos Agamben, que formula la tesis de la vida desnuda. El resultado de la investigaciÃn cualitativa realizada en una entidad del abrigo institucional descubre que los jÃvenes investigados representan los individuos que la polÃtica de la inclusiÃn habÃa normalizado. El estatuto de la vida de menor valia, de la vida desnuda, ânacido vivoâ (sic), de los seres vivos a penas como seres vivientes confirma el sentido biopolÃtico de los saberes y de las prÃcticas vividas por los jÃvenes recibidos; subjetividades marcadas por el sometimiento institucional que, consecuentemente, inhabilita el ejercicio de la libertad de acuerdo a la literatura usada, condiciÃn que puede, todavÃa, ayudarnos a realizar una reflexiÃn en la dimensiÃn de la limitaciÃn de la libertad que se presenta ante todo ser humano inserido en una sociedad de control donde la vida ocupa el cerne de la biopolÃtica y la governamentalidad neoliberal contemporÃnea como la nuestra.
author2 Celecina de Maria Veras Sales
author_facet Celecina de Maria Veras Sales
Francisca Helena Rocha
author Francisca Helena Rocha
author_sort Francisca Helena Rocha
title BiopolÃticas e prÃticas institucionais: percursos de jovens com experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada
title_short BiopolÃticas e prÃticas institucionais: percursos de jovens com experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada
title_full BiopolÃticas e prÃticas institucionais: percursos de jovens com experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada
title_fullStr BiopolÃticas e prÃticas institucionais: percursos de jovens com experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada
title_full_unstemmed BiopolÃticas e prÃticas institucionais: percursos de jovens com experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada
title_sort biopolãticas e prãticas institucionais: percursos de jovens com experiãncia de institucionalizaãão prolongada
publisher Universidade Federal do CearÃ
publishDate 2012
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8415
work_keys_str_mv AT franciscahelenarocha biopolaticasepraticasinstitucionaispercursosdejovenscomexperianciadeinstitucionalizaaaoprolongada
AT franciscahelenarocha biopolaticaypracticainstitucionalrecorridodelosjavenesunalargaexperienciadeinstitucionalizacian
_version_ 1718899587982295040
spelling ndltd-IBICT-oai-www.teses.ufc.br-58262019-01-21T22:54:21Z BiopolÃticas e prÃticas institucionais: percursos de jovens com experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada BiopolÃtica y prÃctica institucional:recorrido de los jÃvenes una larga experiencia de institucionalizaciÃn Francisca Helena Rocha Celecina de Maria Veras Sales ErcÃlia Maria Braga de Olinda Ãngela Maria Bessa Linhares Shara Jane Holanda Costa Adad Clara VirgÃnia de Queiroz Pinheiro BiopolÃtica Governamentalidade AssistÃncia social Acolhimento institucional Subjetividade BiopolÃtica Governamentalidad Asistencia social Abrigo Institucional Subjetividad EDUCACAO CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior Este estudo aborda a polÃtica de assistÃncia social, especificamente a medida de proteÃÃo social a partir da prÃtica de acolhimento institucional de crianÃas e adolescentes em âsituaÃÃo de riscoâ. Sob a perspectiva da biopolÃtica, direciona o foco de anÃlise para uma pesquisa qualitativa realizada em uma entidade de acolhimento institucional na cidade de Fortaleza-CE, com jovens que, apÃs terem vivenciado uma experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada, ainda permanecem na entidade. Procura problematizar o estatuto de vida que constitui os sujeitos que se encontram sob essa situaÃÃo, engendrando condiÃÃes de inclusÃo/exclusÃo que lhes permite ultrapassar as experiÃncias e os limites institucionais. Esse processo reflexivo, objetiva apreender quais e como se relacionam os saberes (regimes de verdades) que circulam na prÃtica do acolhimento institucional (estratÃgia biopolÃtica) e os modos de subjetividade que essa engrenagem produz nesses jovens que vivem sob a polÃtica de proteÃÃo social. Retrata a trajetÃria das polÃticas de assistÃncia social direcionadas à populaÃÃo pobre e à infÃncia portadora de risco social por meio de um traÃado genealÃgico, como forma de constituiÃÃo de um saber histÃrico voltado para o entendimento do contexto atual, fazendo um recuo à Ãpoca do Brasil-ColÃnia. Fundamenta-se nas trilhas abertas pelo referencial analÃtico de Michel Foucault e na ressonÃncia de seu pensamento no direcionamento tomado por outros autores que, tambÃm, se debruÃaram sobre a perspectiva do carÃter biopolÃtico das instituiÃÃes contemporÃneas, dentre eles Agamben, que formula a tese da vida nua. O resultado da pesquisa qualitativa realizada em uma entidade de acolhimento institucional constata que os jovens pesquisados representam os indivÃduos que as polÃticas de inclusÃo normalizaram. O estatuto de vida de menor valia, vida nua, ânascido vivoâ (sic), seres vivos apenas como seres viventes confirma o sentido biopolÃtico dos saberes e das prÃticas vivenciadas pelos jovens acolhidos; subjetividades marcadas por sujeiÃÃo institucional o que, consequentemente, impossibilita o exercÃcio da liberdade de acordo com a literatura utilizada, condiÃÃo que pode, ainda, nos ajudar a realizar uma reflexÃo sobre a dimensÃo da limitaÃÃo da liberdade que se apresenta diante de todo ser humano inserido em uma sociedade de controle em que a vida ocupa o cerne da biopolÃtica e da governamentalidade neoliberal contemporÃnea como a nossa. Este estudio retrata la polÃtica de la asistencia social, especÃficamente a la medida de la protecciÃn social desde el abrigo institucional de niÃos y jÃvenes en âsituaciÃn de riesgoâ. Bajo la perspectiva de la biopolÃtica, dirige el foco del anÃlisis para una investigaciÃn cualitativa realizada en una entidad de abrigo institucional en la ciudad de Fortaleza-CE, con jÃvenes que, despuÃs de haber vivido una larga experiencia de institucionalizaciÃn todavÃa estÃn en la entidad.Busque la problemÃtica del estatuto de la vida que constituye los sujetos que se encuentran bajo la situaciÃn, produciendo condiciones de inclusiÃn/exclusiÃn que permite que excedan las experiencias y los lÃmites institucionales. Este proceso reflexivo tiene como reto aprender cuales y como se relacionan los saberes (regÃmenes de verdades) que circulan en la prÃctica del acogimiento institucional (estrategia del biopolÃtica) y los modos de subjetividad que este engranaje produce en estos jÃvenes que viven bajo la polÃtica de la protecciÃn social. Demuestra la trayectoria de las polÃticas de asistencia social dirigida a la poblaciÃn pobre a la infancia portadora de riesgo social por medio de un trazo genealÃgico, como forma de constituciÃn de un saber histÃrico dirigido para el entendimiento del contexto actual, haciendo un regreso a la Ãpoca de la Brasil-Colonia. Se basa en las pistas abiertas por el referencial analÃtico de Michel Foucault y en la resonancia de su pensamiento en el objetivo tomado para otros actores que, tambiÃn se inclinaron bajo la perspectiva del carÃcter del biopolÃtico de las instituciones contemporÃneas, dentre ellos Agamben, que formula la tesis de la vida desnuda. El resultado de la investigaciÃn cualitativa realizada en una entidad del abrigo institucional descubre que los jÃvenes investigados representan los individuos que la polÃtica de la inclusiÃn habÃa normalizado. El estatuto de la vida de menor valia, de la vida desnuda, ânacido vivoâ (sic), de los seres vivos a penas como seres vivientes confirma el sentido biopolÃtico de los saberes y de las prÃcticas vividas por los jÃvenes recibidos; subjetividades marcadas por el sometimiento institucional que, consecuentemente, inhabilita el ejercicio de la libertad de acuerdo a la literatura usada, condiciÃn que puede, todavÃa, ayudarnos a realizar una reflexiÃn en la dimensiÃn de la limitaciÃn de la libertad que se presenta ante todo ser humano inserido en una sociedad de control donde la vida ocupa el cerne de la biopolÃtica y la governamentalidad neoliberal contemporÃnea como la nuestra. 2012-09-21 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8415 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Cearà Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo UFC BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC