ColaboraÃÃo intraturno na construÃÃo dos enunciados da norma oral do portuguÃs popular da cidade de Fortaleza
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === O presente estudo visa a analisar a colaboraÃÃo intraturno do ouvinte na construÃÃo dos enunciados, mais precisamente, as intervenÃÃes feitas pelo ouvinte para auxiliar a construÃÃo dos enunciados do falante, em uma microinteraÃÃo intra...
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Universidade Federal do CearÃ
2013
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ndltd-IBICT-oai-www.teses.ufc.br-68352019-01-21T22:58:43Z ColaboraÃÃo intraturno na construÃÃo dos enunciados da norma oral do portuguÃs popular da cidade de Fortaleza The intraturn collaboration in the construction of the statements of oral norm of popular Portuguese of city of Fortaleza. KlÃbia Enislaine do Nascimento e Silva MÃrcia Teixeira Nogueira Maria Elias Soares Hebe Macedo de Carvalho Roberto Gomes Camacho Aluiza Alves de AraÃjo ColaboraÃÃo Funcionalismo DiÃlogo Turno Collaboration Functionalism Dialogues Turn LINGUISTICA CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior O presente estudo visa a analisar a colaboraÃÃo intraturno do ouvinte na construÃÃo dos enunciados, mais precisamente, as intervenÃÃes feitas pelo ouvinte para auxiliar a construÃÃo dos enunciados do falante, em uma microinteraÃÃo intraturno, em diÃlogos entre informante e documentador (DID) e em diÃlogos entre dois informantes (D2), na norma oral do portuguÃs popular da cidade de Fortaleza (NORPOFOR). Para isso, assumimos, em nossa anÃlise, a orientaÃÃo do paradigma funcional, em que a lÃngua à considerada um instrumento de interaÃÃo social entre os seres humanos e usada com a intenÃÃo de estabelecer interaÃÃes comunicativas, devendo ser estudada dentro do uso real (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008). Procuramos discutir o papel discursivo da colaboraÃÃo intraturno com base nas ideias apresentadas por Hengeveld; Mackenzie (2008), na obra Functional Discourse Grammar, principalmente no que diz respeito Ãs operaÃÃes do Componente Gramatical e ao Componente Contextual da lÃngua, que sÃo responsÃveis pelas operaÃÃes de formulaÃÃo e codificaÃÃo dos enunciados e pelas informaÃÃes contextuais compartilhadas na interaÃÃo; e trabalhamos com alguns pressupostos e conceitos operacionais da AnÃlise da ConversaÃÃo, principalmente os discutidos por Hilgert (2002), para a anÃlise dos diÃlogos. Nossa pesquisa utiliza 30 inquÃritos do NORPOFOR (10 inquÃritos do tipo DID; e 20, do tipo D2, para podermos fazer uma aproximaÃÃo entre esses dois tipos de inquÃritos em termos de duraÃÃo em minutos de transcriÃÃo deles) e analisa a colaboraÃÃo intraturno considerando, de um modo integrado, os aspectos sintÃticos, semÃnticos e pragmÃticos que a caracterizam nessas duas situaÃÃes de comunicaÃÃo. A pesquisa traz resultados inÃditos sobre o processo de colaboraÃÃo intraturno do ouvinte, evidenciando como ele se comporta durante a posse do turno do falante. Os resultados da anÃlise dos dados revelaram que, em ambos os inquÃritos, a colaboraÃÃo Ã, em geral, expressa por um sintagma nominal ou por uma palavra com a funÃÃo pragmÃtica primordial de designar termos, incidindo na operaÃÃo de codificaÃÃo dos elementos do Move que corresponde ao turno do falante (Move Turno). A anÃlise tambÃm evidenciou que, alÃm dessa funÃÃo pragmÃtica, a colaboraÃÃo intraturno pode desempenhar a funÃÃo de orientaÃÃo argumentativa e incidir no processo de formulaÃÃo dos enunciados, interferindo na construÃÃo da argumentaÃÃo do turno. Essa funÃÃo ocorreu, principalmente, nos diÃlogos entre dois informantes, em que o documentador quase nÃo participa para colaborar e cabe aos informantes atuarem no coprocessamento dos enunciados. Isso evidencia que o ouvinte, em uma situaÃÃo comunicativa mais informal, colabora com expressÃes mais marcadas axiologicamente, refletindo um juÃzo de valor em suas colaboraÃÃes. Vale ressaltar que, nos inquÃritos do tipo DID, o participante que colabora com maior frequÃncia à o documentador, o que pode evidenciar uma maior preocupaÃÃo dele na clareza dos enunciados produzidos pelo informante, uma vez que à a fala deste que serà analisada. 2013-04-08 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10107 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Cearà Programa de PÃs-GraduaÃÃo em LingÃÃstica UFC BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |
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CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === O presente estudo visa a analisar a colaboraÃÃo intraturno do ouvinte na construÃÃo dos enunciados, mais precisamente, as intervenÃÃes feitas pelo ouvinte para auxiliar a construÃÃo dos enunciados do falante, em uma microinteraÃÃo intraturno, em diÃlogos entre informante e documentador (DID) e em diÃlogos entre dois informantes (D2), na norma oral do portuguÃs popular da cidade de Fortaleza (NORPOFOR). Para isso, assumimos, em nossa anÃlise, a orientaÃÃo do paradigma funcional, em que a lÃngua à considerada um instrumento de interaÃÃo social entre os seres humanos e usada com a intenÃÃo de estabelecer interaÃÃes comunicativas, devendo ser estudada dentro do uso real (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008). Procuramos discutir o papel discursivo da colaboraÃÃo intraturno com base nas ideias apresentadas por Hengeveld; Mackenzie (2008), na obra Functional Discourse Grammar, principalmente no que diz respeito Ãs operaÃÃes do Componente Gramatical e ao Componente Contextual da lÃngua, que sÃo responsÃveis pelas operaÃÃes de formulaÃÃo e codificaÃÃo dos enunciados e pelas informaÃÃes contextuais compartilhadas na interaÃÃo; e trabalhamos com alguns pressupostos e conceitos operacionais da AnÃlise da ConversaÃÃo, principalmente os discutidos por Hilgert (2002), para a anÃlise dos diÃlogos. Nossa pesquisa utiliza 30 inquÃritos do NORPOFOR (10 inquÃritos do tipo DID; e 20, do tipo D2, para podermos fazer uma aproximaÃÃo entre esses dois tipos de inquÃritos em termos de duraÃÃo em minutos de transcriÃÃo deles) e analisa a colaboraÃÃo intraturno considerando, de um modo integrado, os aspectos sintÃticos, semÃnticos e pragmÃticos que a caracterizam nessas duas situaÃÃes de comunicaÃÃo. A pesquisa traz resultados inÃditos sobre o processo de colaboraÃÃo intraturno do ouvinte, evidenciando como ele se comporta durante a posse do turno do falante. Os resultados da anÃlise dos dados revelaram que, em ambos os inquÃritos, a colaboraÃÃo Ã, em geral, expressa por um sintagma nominal ou por uma palavra com a funÃÃo pragmÃtica primordial de designar termos, incidindo na operaÃÃo de codificaÃÃo dos elementos do Move que corresponde ao turno do falante (Move Turno). A anÃlise tambÃm evidenciou que, alÃm dessa funÃÃo pragmÃtica, a colaboraÃÃo intraturno pode desempenhar a funÃÃo de orientaÃÃo argumentativa e incidir no processo de formulaÃÃo dos enunciados, interferindo na construÃÃo da argumentaÃÃo do turno. Essa funÃÃo ocorreu, principalmente, nos diÃlogos entre dois informantes, em que o documentador quase nÃo participa para colaborar e cabe aos informantes atuarem no coprocessamento dos enunciados. Isso evidencia que o ouvinte, em uma situaÃÃo comunicativa mais informal, colabora com expressÃes mais marcadas axiologicamente, refletindo um juÃzo de valor em suas colaboraÃÃes. Vale ressaltar que, nos inquÃritos do tipo DID, o participante que colabora com maior frequÃncia à o documentador, o que pode evidenciar uma maior preocupaÃÃo dele na clareza dos enunciados produzidos pelo informante, uma vez que à a fala deste que serà analisada. |
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