SÃFILIS CONGÃNITA: PANORAMA DO AGRAVO EM UM HOSPITAL DE ENSINO

nÃo hà === RESUMO A sÃfilis congÃnita permanece no sÃculo XXI como problema de saÃde pÃblica. Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil epidemiolÃgico da sÃfilis congÃnita de modo a compreender melhor o processo saÃde/doenÃa em mulheres acometidas pela sÃfilis. Trata-se de um estudo documental...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rosalete Landim de Castro Coutinho
Other Authors: Vicente Lima CrisÃstomo
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2014
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12321
Description
Summary:nÃo hà === RESUMO A sÃfilis congÃnita permanece no sÃculo XXI como problema de saÃde pÃblica. Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil epidemiolÃgico da sÃfilis congÃnita de modo a compreender melhor o processo saÃde/doenÃa em mulheres acometidas pela sÃfilis. Trata-se de um estudo documental de natureza quantitativa. A amostra està composta 787 observaÃÃes de mulheres com diagnÃstico de sÃfilis no momento do parto ou curetagem, atendidas em um hospital de ensino, no perÃodo 2007-2012. Foi realizada anÃlise descritiva e inferencial, vez que se hipotetizou uma associaÃÃo entre fatores de risco e o desfecho da gestaÃÃo. Os resultados mostram que a taxa de prevalÃncia em parturientes no hospital de ensino à de 2,7%. As puÃrperas acometidas sÃo, predominantemente, adultas jovens, com baixa escolaridade, e prendas do lar. Em relaÃÃo à assistÃncia à saÃde da gestante, 57,82% realizaram o prÃ-natal, embora o diagnÃstico de sÃfilis materna da grande maioria (59,47%) somente tenha sido realizado no momento do parto ou curetagem, e somente 9,89% delas, tratadas adequadamente neste seguimento. Em relaÃÃo ao manejo dos recÃm-nascidos, os dados mostraram que 51,96% tiveram a titulaÃÃo do VDRL menor ou igual à titulaÃÃo da mÃe. A maioria dos recÃm-nascidos (62,20%) apresentou sinais e sintomas de sÃfilis congÃnita; 93,30% deles foram tratados adequadamente, embora, 66,85% desse grupo nÃo tenham passado por exame de Rx de ossos longos. Encontrou-se uma associaÃÃo positiva entre a realizaÃÃo do prÃ-natal, o diagnÃstico no prÃ-natal, o tratamento adequado, e o desfecho favorÃvel da gestaÃÃo. Conclui-se que a reduÃÃo dos casos de sÃfilis congÃnita depende da qualidade do prÃ-natal ofertado a essas mulheres, o que pressupÃe a capacitaÃÃo e o envolvimento profissional no que concerne ao cumprimento do que à preconizado pelas polÃticas de saÃde atinentes ao combate à sÃfilis.