AssistÃncia à saÃde da pessoa com doenÃa renal crÃnica antes do inÃcio de terapia renal substitutiva

A assistÃncia prÃvia ao inÃcio da terapia renal substitutiva (TRS) tem grande impacto na morbimortalidade dos pacientes com doenÃa renal crÃnica (DRC). Avaliamos a assistÃncia primÃria e terciÃria (com nefrologista) recebida por pessoas com DRC durante os cinco anos anteriores ao inÃcio da TRS. A am...

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Bibliographic Details
Main Author: Paulo Henrique Alexandre de Paula
Other Authors: Paulo Roberto Santos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2015
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14462
Description
Summary:A assistÃncia prÃvia ao inÃcio da terapia renal substitutiva (TRS) tem grande impacto na morbimortalidade dos pacientes com doenÃa renal crÃnica (DRC). Avaliamos a assistÃncia primÃria e terciÃria (com nefrologista) recebida por pessoas com DRC durante os cinco anos anteriores ao inÃcio da TRS. A amostra foi formada pelos sujeitos com DRC que iniciaram TRS na modalidade de hemodiÃlise, entre julho de 2012 e junho de 2013, nas duas unidades de diÃlise que sÃo referÃncia para TRS na regiÃo norte do CearÃ. A coleta de dados ocorreu nas unidades de diÃlise e nas unidades bÃsicas do Programa de SaÃde da FamÃlia (PSF) dos municÃpios de origem dos sujeitos. A amostra foi formada por 35 participantes, sendo 19 (54,3%) mulheres e 16 (45,7%) homens, com idade mÃdia de 58,8  17,7 anos. Do total da amostra, 22 (62,8%) foram consultados no PSF antes do inÃcio da TRS. Desses 22, apenas seis (22,3%) tiveram a funÃÃo renal avaliada pela dosagem de creatinina e 4 (18,1%) se consultaram com nefrologista (assistÃncia terciÃria). O intervalo entre primeira consulta e inÃcio da TRS foi de 2,5 dias (mediana) e 273,5 (mediana) no PSF e com nefrologista, respectivamente. O intervalo de 2,5 dias claramente indicou inÃcio de urgÃncia da TRS. Conclui-se que a DRC nÃo à rastreada na maioria dos pacientes atendidos no PSF; poucos pacientes com DRC sÃo atendidos por nefrologista antes do inÃcio da TRS; a consulta com nefrologista parece postergar o inÃcio da TRS. Os resultados indicam necessidade urgente de um programa que promova rastreamento rotineiro da DRC na assistÃncia primÃria e possibilite um sistema de interaÃÃo do PSF com nefrologistas que atuam na assistÃncia terciÃria à saÃde. === Assistance before starting renal replacement therapy (RRT) has great impact on morbidity and mortality among chronic kidney disease (CKD) patients. We evaluated primary and tertiary (with nephrologist) assistance offered to people with CKD during previous five years to the start of RRT. Sample was formed by the subjects with CKD who started RRT in hemodialysis modality, between July 2012 and June 2013, in the two dialysis units which are reference for RRT in northern region of Cearà state, Brazil. We collected data from the dialysis units and the Health Family Program of the towns the subjects were from. The sample was formed by 35 participants, being 19 (54.3%) women and 16 (45,7%) men, with mean age of 58.8  17.7 years. From the total of the sample, 22 (62,8%) were offered consultation in Health Family Program before starting RRT. From these 22, only 6 (22,3%) was submitted to evaluation of renal function through creatinine level and 4 (18,1%) had consultation with nephrologist (tertiary assistance). Interval between first consultation and the start of RRT was 2,5 days (median) e 273,5 days in HFP and with nephrologist. Interval of 2,5 days clearly indicated start of RRT as urgency. We concluded that CKD is not screened in the majority of patients attended in HFP; for few CKD patients were offered nsultation with nephrologist before starting RRRT; onsultation with nephrologist seems to postpone the start of RRT. Our results indicate the need of a program to promote regular screening of CKD in the primary assistance and enable an interactive system of Family Helath Programa with nephrologists who work in the health tertiary assistance.