Razões de torque dos músculos do tornozelo de indivíduos espásticos decorrentes de acidente vascular cerebral isquêmico

Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438586-Texto+Completo-0.pdf: 851444 bytes, checksum: 4403bec36e79f61219a752dde80a37db (MD5) Previous issue date: 2012 === Introduction: Spasticity is an incapacitating condition resultant from central nervous system in...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Teles, Rodolfo Alex
Other Authors: Silva Filho, Irênio Gomes da
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10923/4440
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ISQUEMIA CEREBRAL
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MÚSCULOS
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Teles, Rodolfo Alex
Razões de torque dos músculos do tornozelo de indivíduos espásticos decorrentes de acidente vascular cerebral isquêmico
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Methods: an isokinetic dynamometer was used to obtain maximal PF and DF torques at an angular velocity of 60°/s of hemiparetic spastic subjetcs (59. 7 ± 13. 74 years of age) and twelve healthy subjects (59. 0 ± 13. 64 years of age). TR were obtained through the division between the maximal DF and maximal PF torques. The STK group had their functionality evaluated through the Berg Balance Scale (BBS), the Barthel Index (BI), and the Timed Up and Go test (TUG). A Mann Whitney U test was used for the within group (spastic x non-spastic limbs) and for the between group (spastic x control) comparisons of the scale results and TR, whereas an independent T-test was used for the between groups comparison of the anthropometric variables (p ≤0. 05).Results: The within STK group comparison revealed higher TR in the spastic side compared to the non-spastic contralateral side (0,81±0,25 and 0,43±0,41 respectively; p=0. 01). The inter-group comparison revealed that the TR of the spastic side of the STK group was higher compared to the dominant side of the CON group (0,81±0,25 and 0,30± 0,10 respectively; p≤0. 01). No differences were observed for the TR between the non-spastic side of the STK group and the dominant side of the CON group (0,43±0,41 and 0,30± 0,10 respectively; p=0. 56). In addition, no changes in functionality were observed in the STK patients. Discussion: These results indicate that both limbs of the STK group show muscle imbalance, which might be explained by the smaller PF torque in both limbs, resulting on an elevated TR. The elevated TR found in the CON group is probably related to the fact that all subjects were sedentary. The STK group showed normal values for functionality, suggesting that the time post injury and the spasticity degree probably influence the results of these scales. Conclusion: Muscle imbalance is present in both lower limbs of post-STK patients, although the TR are more affected in the spastic side. === Introdução: a espasticidade é uma condição incapacitante decorrente de lesões do sistema nervoso central como o acidente vascular cerebral (AVC), podendo estar associada com a hipertonia e diminuição da força nos músculos. Tal condição pode gerar desequilíbrios entre as musculaturas da articulação do tornozelo, podendo estes serem avaliados pelas razões de torque. Objetivos: avaliar a funcionalidade e comparar as razões de torque (RT) dos flexores dorsais e plantares (FD/FP) entre indivíduos com hemiparesia espástica decorrente de AVC isquêmico e indivíduos controle.Métodos: participaram do estudo 9 indivíduos com hemiparesia espástica (59,7 ± 13,74 anos) e 12 indivíduos controles (59,0 ± 13,64 anos). As escalas funcionais utilizadas foram: escala modificada de Ashworth, índice de Barthel, escala de Berg e o teste Timed Up Go. Um dinamômetro isocinético foi utilizado para a obtenção do torque máximo em uma velocidade angular de 60°/s. Para a obtenção das razões, o torque máximo dos FD foi dividido pelo torque máximo dos FP. Foi utilizado o Teste U de Mann Withney para comparação intra e entre grupos e Teste T independente para comparação das medidas antropométricas entre os grupos (p ≤0,05).Resultados: na comparação intra-indivíduos, houve uma diferença significativa entre as médias das RT no grupo AVC (lado afetado 0,81±0,25 e não afetado 0,43±0,41) (p=0,01). Para a comparação inter-grupos, o lado afetado 0,81±0,25 do grupo AVC foi significativamente diferente do lado dominante 0,30±0,10 dos indivíduos controle (p≤0,01). Não houve diferença significativa entre o lado não afetado do grupo AVC 0,43±0,41 e o lado dominante do grupo controle 0,30± 0,10 (P=0,56). Não houve alterações da funcionalidade dos indivíduos do grupo AVC. Discussão: estes resultados indicam que tanto a perna acometida como a contralateral do grupo AVC apresentam desequilíbrios musculares podendo ser explicado pelo menor torque produzido pelos FP, ocasionando uma RT aumentada. O grupo controle também apresentou RT alterada, possivelmente por serem sedentários. Quanto à funcionalidade, o grupo AVC apresentou resultados de normalidade, sugerindo que o tempo de lesão e o grau de espasticidade podem influenciar nestas variáveis. Conclusão: os desequilíbrios musculares estão presentes em ambos os membros inferiores no grupo AVC, porém as RT são mais alteradas no hemicorpo espástico.
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Purpose: to compare the dorsiflexor/plantarflexor (DF/PF) torque ratios between a post-stroke hemiparetic spastic group (STK) and a healthy control group (CON) and to evaluate STK group functionality. Methods: an isokinetic dynamometer was used to obtain maximal PF and DF torques at an angular velocity of 60°/s of hemiparetic spastic subjetcs (59. 7 ± 13. 74 years of age) and twelve healthy subjects (59. 0 ± 13. 64 years of age). TR were obtained through the division between the maximal DF and maximal PF torques. The STK group had their functionality evaluated through the Berg Balance Scale (BBS), the Barthel Index (BI), and the Timed Up and Go test (TUG). A Mann Whitney U test was used for the within group (spastic x non-spastic limbs) and for the between group (spastic x control) comparisons of the scale results and TR, whereas an independent T-test was used for the between groups comparison of the anthropometric variables (p ≤0. 05).Results: The within STK group comparison revealed higher TR in the spastic side compared to the non-spastic contralateral side (0,81±0,25 and 0,43±0,41 respectively; p=0. 01). The inter-group comparison revealed that the TR of the spastic side of the STK group was higher compared to the dominant side of the CON group (0,81±0,25 and 0,30± 0,10 respectively; p≤0. 01). No differences were observed for the TR between the non-spastic side of the STK group and the dominant side of the CON group (0,43±0,41 and 0,30± 0,10 respectively; p=0. 56). In addition, no changes in functionality were observed in the STK patients. Discussion: These results indicate that both limbs of the STK group show muscle imbalance, which might be explained by the smaller PF torque in both limbs, resulting on an elevated TR. The elevated TR found in the CON group is probably related to the fact that all subjects were sedentary. The STK group showed normal values for functionality, suggesting that the time post injury and the spasticity degree probably influence the results of these scales. Conclusion: Muscle imbalance is present in both lower limbs of post-STK patients, although the TR are more affected in the spastic side. Introdução: a espasticidade é uma condição incapacitante decorrente de lesões do sistema nervoso central como o acidente vascular cerebral (AVC), podendo estar associada com a hipertonia e diminuição da força nos músculos. Tal condição pode gerar desequilíbrios entre as musculaturas da articulação do tornozelo, podendo estes serem avaliados pelas razões de torque. 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