Summary: | Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000342393-Texto+Completo-0.pdf: 4328263 bytes, checksum: ea9e357d61bd62332eb1ddd87f4e394b (MD5)
Previous issue date: 2005 === Background: Morbidly obese patients, despite normal laboratory tests and no clinical evidence of disease, present high prevalence of hepatic histological changes. Hepatic biopsy is able to define diagnosis, staging and to assess the evolution (follow-up) of hepatic disease, thus helping to define clinical management. There is no agreement on which biopsy technique provides better material for analysis. Considering that subcapsular fibrosis is a common finding, sampling from more profound sites is necessary in order to achieve an adequate histological assessment. Methods: This is a transversal study of 264 consecutive morbidly obese patients, submitted to open Roux and Y gastric bypass between July 2001 and September 2004, in which a transoperatory liver biopsy was taken. The first 107 were wedge biopsies and the last 157 were needle biopsies. The histological degree of steatosis, presence of fibrosis and adequacy of material from the different biopsy techniques were compared. Results: The degree of steatosis of both sampling techniques showed no statistical difference (p=0. 132). The presence of fibrosis in wedge biopsies (46. 1% fibrosis, n: 41) was significantly higher than in needle biopsies (13. 7% fibrosis, n: 20), p<0. 001. As expected, sample size of needle biopsies was smaller than the obtained by the wedge technique (p < 0. 001), but there was no difference in the quality of material obtained (p=0. 95). Conclusion: Needle biopsies were as effective as wedge biopsies to assess the degree of steatosis in morbidly obese patients. The presence of subcapsular fibrosis in needle biopsies was lower than in wedge biopsies, suggesting an adequate tissue sampling through a less invasive technique. === Introdução: Pacientes obesos mórbidos, mesmo na presença de provas laboratoriais normais e sem evidência clínica de doença, apresentam alta prevalência de alterações na histologia hepática. A biópsia hepática é indicada para definir diagnóstico, graduação, estadiamento e evolução de doenças hepáticas, ajudando a definir o manejo clínico. Discute-se qual a melhor técnica para coleta de tecido hepático, que costuma apresentar fibrose na região sub-capsular, exigindo coleta de material mais profundo. Método: Estudo transversal, envolvendo 264 pacientes obesos mórbidos, submetidos à redução gástrica, com derivação em Y de Roux convencional de julho 2001 a setembro de 2004, nos quais a biópsia hepática foi realizada como procedimento de rotina no transoperatório. As primeiras 107 biópsias foram realizadas em cunha e as 157 seguintes por agulha. Foram avaliados os resultados histológicos nas duas técnicas baseando-se no grau de esteatose hepática, presença de fibrose e adequabilidade do material. Resultados: Não houve diferença significativa quanto ao grau de esteatose entre as duas técnicas (p=0,132). A presença de fibrose foi significativamente maior nos casos em que a biópsia foi realizada em cunha (41 = 46,1%), quando comparados à técnica por agulha (20 = 13,7%): p<0,001. As biópsias por agulha foram significativamente menores que as em cunha: p<0,001, mas não houve diferença quanto à adequabilidade das amostras: p=0,95, nas diferentes técnicas. Conclusão: A biópsia por agulha mostrou os mesmos resultados obtidos com a biópsia em cunha em relação ao grau de esteatose. A presença de fibrose foi significativamente menor na técnica por agulha.
|