Summary: | Orientador: João Luiz Amaro === Resumo: Comparar os exercícios perineais supervisionados com o uso do cone vaginal associado a exercícios, como forma de tratamento da incontinência urinária feminina. Foram estudadas 103 pacientes com incontinência urinária, distribuídas em dois grupos:grupo G1 (n=51) utilizou cone vaginal e o grupo G2 (n=52) utilizou exercícios perineais. As pacientes foram avaliadas pré-tratamento (M0), no 6° mês pós-tratamento (M6),e no seguimento de 12 meses (M12) de maneira objetiva e subjetiva. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa em relação à idade, tempo dos sintomas, prolapso genital, às cirurgias, à gestação e aos partos entre os grupos (p>0,05). Houve diminuição significativa da necessidade de forros de proteção nos grupos nos diferentes momentos (p<0,05); Houve diferença estatisticamente significativa, com redução da nictúria (p<0,05). Houve uma diminuição significativa da urgência miccional e síndrome de urgência nos grupos estudados (p>0,05). Na avaliação pelo teste do absorvente, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, demonstrando melhora dos sintomas nos dois grupos (p>0,05). Na avaliação pela palpação não houve diferença estatisticamente significativa, demonstrando melhora em ambos os grupos (p>0,05). Na avaliação com o perineômetro houve uma melhora significativa da força muscular do assoalho pélvico em ambos grupos no pós tratamento sendo mantido a melhora no seguimento de 12 meses (p>0,05). Porém houve uma melhora estatisticamente significativa no grupo G1 em comparação ao grupo G2 no momento M6 (p<0,05).Conclusão: Exercícios supervisionados assim como o uso de cone vaginal, se mostraram eficientes no tratamento conservador da incontinência urinária feminina. Utilizando os métodos de avaliação subjetiva e objetiva não verificamos diferença no resultado final entre os dois tratamentos. === Abstract: To establish a comparison between the use of supervised perineal exercises and vaginal cone associated to exercises in the treatment of female urinary incontinence. We studied 103 incontinet women allocated into two groups: G1 group (n=51), using vaginal cone and G2 group (n=52), supervised exercises. The patients were evaluated pré-treatment (M0), in the 6° month post treatment (M6), and the 12 months follow up (M12) in an objective and subjective way. Results: There was no statistically significant difference related to age, mean time of simptoms, genital prolapse, surgeries, pregnancy and parturitions between the groups (p>0.05). There was a significant decrease in the necessity of protection pads in the groups in the different moments (p<0.05). There was statistically significant difference related to the reduction in nicturia (p<0.05). There was the significant decrease in urinary urgency and urgency Syndrome in the studied groups. In the evaluation by the Pad Test, there was no statistically significant difference between the groups in the evaluation of the M6 and M12, showing improvement in both (p>0.05). In the evaluation by palpation, when comparing the groups, there was no statistically significant difference, showing improvement in both of them in the moments M6 and M12 (p>0.05). In the perineometer evaluation there was a significant improvement of the muscular force of the pelvic floor in both groups being maintained the improvement in the follow up of 12 months (p>0,05). However there was an improvement significant estatisticamente in the group G1 in comparison with the group G2 in the moment M6 (p<0,05). Conclusions: Exercises supervised as well as the use of vaginal cone, were shown efficient in the conservative treatment of the feminine urinary incontinence. Using the methods of subjective and objective evaluation didn't verify difference in the final result between the two treatments. === Doutor
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