Summary: | Orientador: Joao Batista Alcantara Oliveira === Coorientador: Claudia Guilhermino Petersen === Banca: Mario Cavagna === Banca: Anice Maria Vieira de Camargo Martins === Resumo: Na reprodução assistida, a seleção de gametas com o objetivo de alcançar melhores resultados clínicos é uma tarefa crucial dos embriologistas. A qualidade do oócito é um fator chave na fertilidade feminina, refletindo o potencial intrínseco de desenvolvimento do gameta, além de ter um papel crucial não só na fecundação, mas também no desenvolvimento embrionário subsequente. Após a desnudação, consegue-se definir a maturidade oocitária, com a identificação do primeiro corpúsculo polar, além de permitir a avaliação da morfologia oocitária, analisando as características da zona pelúcida, do espaço perivitelino e do citoplasma. Os dismorfismos oocitários são classificados em 2 tipos: citoplasmáticos, que incluem a presença de granulações e/ou de inclusões citoplasmáticas (vacúolos, corpos refrativos, agregados do retículo endoplasmático) e extracitoplasmáticos (alterações na forma do oócito, alterações na zona pelúcida, no espaço perivitelino e alterações do corpúsculo polar). Essas variações na morfologia oocitária podem ocorrer devido a fatores como idade da mulher, problemas genéticos e alterações no ambiente hormonal a que o oócito é exposto com a hiperestimulação ovariana. A classificação da morfologia oocitária, bem como sua correlação com o desenvolvimento embrionário e taxa de gravidez são bastante controversas na literatura. Vários estudos não demonstram nenhuma associação entre os dismorfismos oocitários e os resultados da fertilização in vitro, enquanto outros relatam uma associação entre a morfologia oocitária e desenvolvimento embrionário. Essas diferenças nos resultados podem ser explicadas devido a utilização de diferentes critérios morfológicos e devido... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) === Abstract: The selection of developmentally competent human gametes may increase the efficiency of assisted reproduction. Spermatozoa and oocytes are usually assessed according to morphologic criteria. Oocyte morphology can be affected by the age of the female, genetic aspects, and factors related to controlled ovarian stimulation. However, there is a lack of evidence in the literature concerning the effect of gonadotropin-releasing hormone (GnRH) analogues, either agonists or antagonists, on oocyte morphology. The aim of this randomized study was to investigate if the prevalence of oocyte dysmorphism is influenced by the type of pituitary suppression used in ovarian stimulation. A total of 64 patients at the first intracytoplasmic sperm injection (ICSI) cycle, were prospectively randomized to receive treatment with either a GnRH agonist with a long-term protocol (n: 32) or a GnRH antagonist with a multi-dose protocol (n: 32). Before being subjected to ICSI, the oocytes at metaphase II from both groups were morphologically analyzed under an inverted light microscope at a 400x magnification. The oocytes were classified as follows: normal or with cytoplasmic dysmorphism, extracytoplasmic dysmorphism, or both. The resulting measure was the detection of dysmorphic oocytes among the total number of oocytes analyzed. Out of a total of 681 oocytes, 189 (27.8%) were morphologically normal, 220 (32.3%) showed cytoplasmic dysmorphism, 124 (18.2%) showed extracytoplasmic alterations, and 148 (21.7%) exhibited both types of dysmorphisms. No significant difference was observed in oocyte dysmorphisms between the agonist- and antagonisttreated groups (P>0.05). Analysis for each dysmorphism revealed that the most common conditions were alterations in polar body shape (31.3%) and presence of diffuse cytoplasmic granulations (22.8%), refractile bodies (18.5%) and central cytoplasmic... (Complete abstract click access electronic below) === Mestre
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