Validação da intradermoreação de Montenegro para diagnóstico de leishmaniose em felinos /

Resumo:As leishmanioses são protozoonoses transmitidas nas Américas por fêmeas de flebotomíneos do gênero Lutzomyia infectadas por Leishmania infantum chagasi durante a hematofagia. Embora os cães estejam bem estabelecidos como os principais reservatórios para a doença em áreas urbanas, vários relat...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sobrinho, Ludmila Silva Vicente.
Other Authors: Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Medicina Veterinária.
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Araçatuba, 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11449/128157
id ndltd-UNESP-oai-www.athena.biblioteca.unesp.br-UEP01-000848977
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topic Antigenos.
Reação em cadeia da polimerase.
Imunidade celular.
Hipersensibilidade.
Gato.
Leishmaniose.
Humoral immunity
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Reação em cadeia da polimerase.
Imunidade celular.
Hipersensibilidade.
Gato.
Leishmaniose.
Humoral immunity
Sobrinho, Ludmila Silva Vicente.
Validação da intradermoreação de Montenegro para diagnóstico de leishmaniose em felinos /
description Resumo:As leishmanioses são protozoonoses transmitidas nas Américas por fêmeas de flebotomíneos do gênero Lutzomyia infectadas por Leishmania infantum chagasi durante a hematofagia. Embora os cães estejam bem estabelecidos como os principais reservatórios para a doença em áreas urbanas, vários relatos de gatos naturalmente infectados em todo o mundo podem indicar um papel importante desta espécie no ciclo da enfermidade. A detecção de anticorpos circulantes em gatos infectados é difícil, e estes animais são supostamente menos propensos a desenvolver sinais clínicos quando comparados aos cães. Este estudo teve como objetivo avaliar gatos residentes em área endêmica para leishmaniose visceral (LV) por métodos parasitológico e sorológico (ELISA e RIFI), PCR em tempo real (qPCR) e Intradermoreação de Montenegro (IDRM), a fim de verificar se este último pode ser uma ferramenta para identificar gatos infectados. Para tanto, foram utilizados 96 gatos adultos, independentemente do sexo, sintomáticos ou não, provenientes do município de Araçatuba, São Paulo. Considerando os resultados da qPCR e/ou do exame parasitológico, a frequência de infecção em felinos foi de 55,21% (53/96). Dos gatos infectados, 58,49% (31/53) eram assintomáticos, 62,26% (33/53) fêmeas e 41,51% (22/53) com idade entre 1 e 3 anos (p = 0,0002). A maioria dos felinos infectados apresentou baixos títulos de anticorpos (37/53, 69,81%) e não demonstrou alterações clínicas (24/37, 64,86%). Somente dois (2,08%) foram sororeativos na RIFI com títulos de anticorpos iguais a 1:40. Os 96 animais apresentaram IDRM negativa com leishmanina de L. infantum chagasi (4.107 parasitos/mL). Destes, 11 gatos foram selecionados e apenas um felino apresentou IDRM positiva com leishmanina de L. (L.) amazonensis (107 parasitos/mL). Os achados indicaram que a qPCR demonstrou eficácia e deve ser empregada...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) === Abstract:Leishmaniasis are protozoan zoonotic diseases transmitted in the Americas by female sandflies of the genus Lutzomyia infected by Leishmania infantum chagasi during blood feeding. Although dogs are well established as the main reservoirs for the disease in urban areas, various reports of cats naturally infected worldwide may indicate an important role of this species in the disease cycle. Since the detection of circulating antibodies in infected cats is difficult, and infected cats in endemic areas are reportedly less likely to develop clinical signs when compared to dogs, this study aimed to evaluate cats living in endemic area by means of parasitological and serological (ELISA and IFAT), real time PCR and Montenegro skin test (MST), in order to use the later test to identify infected cats that did not develop antibody titers or clinical signs of the disease. For this purpose, 96 adult cats, regardless of sex, symptomatic or asymptomatic, from Araçatuba, São Paulo, were evaluated. Considering the results of qPCR and/or parasitological examination, the prevalence of infection in the evaluated population was 55.21% (53/96). Of the infected cats, 58.49% (31/53) were asymptomatic, 62.26% (33/53) females and 41.51% (22/53) aged between 1 and 3 years (p = 0.0002). Most of the infected cats had low antibody titers (37/53, 69.81%) and showed no clinical alterations (24/37, 64.86%). Only two (2.08%) were seroreactive by IFAT with titers of antibodies equal to 1:40. All 96 cats showed negative to MST with leishmanin of L. infantum chagasi (4.107 parasites/mL). Of these, 11 cats were selected and just one was positive to MST with leishmanin of L. (L.) amazonensis (107 parasites/mL). These findings indicate that qPCR demonstrated efficacy and should be used for visceral leishmaniasis diagnosis in cats and the MST, in the conditions in which it was tested, does not constitute a tool for identifying cats infected by L. infantum chagasi === Orientador:Mary Marcondes === Banca:Suely Regina Mogami Bomfim === Banca:Katia Denise Saraiva Bresciani === Banca:Márcia Dalastra Laurenti === Banca:Raimundo Souza Lopes === Doutor
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