Grandes corporações e startups: relações de inovação aberta no mercado brasileiro
Há um crescente interesse das grandes empresas em se aproximarem das startups como forma de desenvolver inovação aberta. Entre as 500 maiores empresas do ranking Forbes Global 500, 262 já têm iniciativas de engajamento com startups de alguma maneira: seja investindo, seja acelerando, incubando, real...
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Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
2018
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Aceleradoras corporativas Aceleradoras de startups Corporate accelerators Corporate venture capital Corporate venture capital Empreendedorismo Entrepreneurship Innovation Inovação Inovação aberta Open innovation Startup accelerators Startups Startups Salles, Daniel Grossi de Grandes corporações e startups: relações de inovação aberta no mercado brasileiro |
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Há um crescente interesse das grandes empresas em se aproximarem das startups como forma de desenvolver inovação aberta. Entre as 500 maiores empresas do ranking Forbes Global 500, 262 já têm iniciativas de engajamento com startups de alguma maneira: seja investindo, seja acelerando, incubando, realizando eventos ou buscando outros tipos de relacionamento. Nessa relação, a grande corporação pode se beneficiar da estrutura leve, da propensão a tomar riscos, da velocidade de operação e de tomada de decisão das startups, enquanto as startups podem se aproveitar do acesso à grande base de consumidores, do capital, da credibilidade e da estrutura voltada à eficiência da grande corporação, gerando ganhos mútuos. Para que uma grande empresa tenha sucesso nesse relacionamento, ela precisa saber quais são os seus objetivos, os seus resultados esperados, escolher a melhor forma de engajamento e criar uma operação equilibrada e integrada ao ecossistema empreendedor. Ter clareza de como cumprir essas etapas não é uma tarefa fácil. No mercado brasileiro, o desafio é ainda maior. O tema é recente e não há uma fonte de dados que consolide e analise as principais iniciativas de relacionamento entre startups e grandes empresas e as melhores práticas no país. Por meio de pesquisas exploratórias com dados secundários, este estudo identificou, mapeou e categorizou 137 programas de engajamento entre grandes corporações e startups no país. As informações encontradas foram confrontadas com o levantamento teórico e enriquecidas com informações coletadas em entrevistas com executivos responsáveis por algumas das principais iniciativas existentes no Brasil. Desta forma foi possível construir uma visão do mercado brasileiro e entender o nível de maturidade nessa área. Foi possível também identificar os objetivos das corporações, os modelos de relacionamento praticados, o perfil de interesse em startups, as formas como selecionam esse tipo de negócios, como operam os programas, os riscos envolvidos e as formas de mensuração de resultados. === There is increasing interest from the big companies to be closer to the startups as a way of fostering the open innovation. Among the 500 major companies of the Forbes Global 500 ranking, 262 are already running startup engagement programs in any way: investing, accelerating, incubating, running events or any other kind of relationship. In this relationship, the big company can benefit from the innovation focus, the willingness to take risks, the speed of operation and decision taking of the startups, meanwhile the startups can benefit from the access to the big consumer base, the capital, the credibility and the efficiency of the big corporations. To be successful in this journey the big company have to be clear about what are their objectives, the expected results and chose the best model of engagement to create a program that has to be balanced and integrated with the startup ecosystem. Being clear about how to achieve that can be challenging. The topic is recent and there is little literature about that. In Brazil, the challenge is even greater. There is no data source with consolidated data and information about the main startup engagement programs and its best practices. Trough exploratory research with open data this paper have sourced and categorized 137 startup and big companies engagement programs in the country. The gathered data was analyzed taking in consideration the related bibliography and enriched with information collected from interviews with executives responsible for some of the main initiatives in Brazil. This way it was possible to build a consolidated view of the market and its level of maturity. It was also possible to identify the main objectives of the big companies, the engagement models adopted, the startup target profile, the way they select the startups and run the programs, the risks and how they measure the results |
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