Bocage e Filinto: duas maneiras de traduzir os clássicos
A diferente modulação estilística de Bocage e Filinto Elísio ao traduzir o poeta épico latino Lucano (séc. I d. C.) manifesta duas vertentes distintas entre as práticas de tradução literária lusófona do séc. xviii em diante. Cada um desses poetas oferece nas suas versões de Lucano um resultado esté...
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Coimbra University Press
2015-12-01
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doaj-291efd7e262f4badb6a1451adf90b4d72020-11-25T02:31:21ZporCoimbra University PressBoletim de Estudos Clássicos0872-21102183-72602015-12-016010.14195/2183-7260_60_12Bocage e Filinto: duas maneiras de traduzir os clássicosBrunno V. G. Vieira A diferente modulação estilística de Bocage e Filinto Elísio ao traduzir o poeta épico latino Lucano (séc. I d. C.) manifesta duas vertentes distintas entre as práticas de tradução literária lusófona do séc. xviii em diante. Cada um desses poetas oferece nas suas versões de Lucano um resultado estético singular: Bocage privilegia a língua de chegada e procura acomodar o latim às leis de naturalidade, clareza e simplicidade sob as quais ele próprio praticava poesia; Filinto Elísio procura uma tradução mais literal do poeta latino, preservando elementos do texto de partida tanto no nível lexical como no nível sintagmático, seguindo de perto as dificuldades e obscuridades próprias do poema de Lucano. Essas duas maneiras de traduzir refletem vertentes literárias e estéticas, identificadas já por Garrett, que ficaram conhecidas posteriormente por Elmanismo e Filintismo. https://impactum-journals.uc.pt/bec/article/view/4972BocageFilintoLucanoEstudos de tradução |
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