Comportamento e estrutura a termo da volatilidade de empresas de grande e pequeno porte Behavior and term structure of volatility for large and small companies

Em contraposição às hipóteses para sustentação dos modelos financeiros "clássicos", como o Capital Asset Pricing Model (CAPM) de Sharpe-Litner-Mossin, a literatura recente de Finanças tem documentado que algumas características das empresas se mostram relevantes para explicar retornos espe...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Pablo Rogers, José Roberto Securato, Kárem Cristina de Sousa Ribeiro
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Emerald Publishing 2008-01-01
Series:REGE Revista de Gestão
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/rege/article/view/36621
Description
Summary:Em contraposição às hipóteses para sustentação dos modelos financeiros "clássicos", como o Capital Asset Pricing Model (CAPM) de Sharpe-Litner-Mossin, a literatura recente de Finanças tem documentado que algumas características das empresas se mostram relevantes para explicar retornos esperados. Este artigo tem por objetivo analisar se o tamanho da empresa no Brasil é uma característica importante para explicar uma outra dimensão da relação risco versus retorno: a volatilidade. Como metodologia, procedeu-se a uma reestruturação completa do índice IBrX da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), obtendo-se dois novos índices: um de empresas com grande porte e outro de empresas com pequeno porte. A partir dos índices construídos, analisaram-se o comportamento e a estrutura a termo da volatilidade, com ajustes dos modelos GARCH (1,1) e TARCH (1,1). Em linhas gerais, pode-se concluir que o comportamento e a estrutura a termo da volatilidade de empresas de grande e pequeno porte são diferentes, o que permite a incorporação da característica tamanho da empresa nas funções financeiras, tais como decisões de investimentos, precificação de títulos e gerenciamento de risco.<br>Recent finance literature states that certain company characteristics are relevant to explain the returns expected, which is contrary to classic financial models such as the Capital Asset Pricing Model. The effect of company size in Brazil was investigated to verify if it explains another aspect of the relationship of risk versus return, which is volatility. The method used was to restructure the IBrX index (Sao Paulo Stock Exchange - Bovespa) to obtain a new index for large sized companies and also another for small companies. The behavior and term structure of volatility was analyzed using adjustments of the GARCH (1.1) and TARCH (1.1) models for each of the two new indices. It was concluded that, in general, small and large companies have different behaviors and term structures of volatility. Therefore, this size aspect should be taken into account for decisions, instrument pricing and risk management in financial considerations.
ISSN:1809-2276
2177-8736