Summary: | Desponta em Casa-Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, o elogio de suposta “plasticidade” do colonizador português, sugerida pela aquisição, em terra brasilis, de hábitos alimentares rústicos, indígenas, expressos na adoção quase que incontinente da farinha mandioca em detrimento da farinha de trigo, de origem europeia. Como se pode depreender de Ingleses no Brasil, somente no século XIX os alimentos feitos de farinha de trigo penetrariam mais expressivamente na mesa brasileira, e mais pela mão do elemento britânico. Tais afirmações fomentaram objeções várias. Sérgio Buarque de Holanda procedeu a uma apreciação metodológica, em que se destaca, a propósito do tema da alimentação no Brasil colonial, a crítica do forte impressionismo que marca a escrita de Gilberto Freyre. Com base em pesquisa bibliográfica, o artigo seguinte procurará apresentar os argumentos levantados por Sérgio Buarque em sua crítica a Freyre.
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