Análise sanitária e físico-química e adequação bacteriológica do queijo minas artesanal produzido em duas propriedades

Objetivou-se descrever as condições higiênico-sanitárias de queijarias artesanais, determinar os parâmetros físico-químicos, bacteriológicos e o período mínimo de maturação que garanta a inocuidade de queijos minas artesanais produzidos em Uberlândia-MG. Foram analisados, até aos 26 dias de maturaçã...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Driene Bastos Soares, Guilherme Paz Monteiro, Belchiolina Beatriz Fonseca, Eduardo Almeida Freitas, Eliane Pereira Mendonça, Roberta Torres de Melo, Jocasta Rodrigues Iasbeck, Daise Aparecida Rossi
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Goiás 2018-08-01
Series:Ciência Animal Brasileira
Online Access:https://www.revistas.ufg.br/vet/article/view/36499
Description
Summary:Objetivou-se descrever as condições higiênico-sanitárias de queijarias artesanais, determinar os parâmetros físico-químicos, bacteriológicos e o período mínimo de maturação que garanta a inocuidade de queijos minas artesanais produzidos em Uberlândia-MG. Foram analisados, até aos 26 dias de maturação, queijos de duas propriedades, antes e após treinamento em boas práticas, totalizando 10 lotes (fabricações) com 12 queijos cada. Foram realizadas análises físico-químicas e bacteriológicas nos queijos e análises bacteriológicas em amostras ambientais. Até 26 dias de maturação, o queijo foi classificado como gordo e de baixa umidade, mas, considerando a maturação até 10 dias (período de comercialização usual), são gordos com média umidade. O tempo de maturação influenciou nos índices físico-químicos, com exceção da gordura no extrato seco. Análises bacteriológicas ambientais demonstraram higiene deficiente e falhas ou ausência no tratamento da água. A maturação e o treinamento influenciaram na redução de coliformes totais e E. coli, mas não de Staphylococcus coagulase positiva, não sendo possível determinar um período de maturação mínimo que garantisse o atendimento à legislação. As análises físico-químicas demonstraram variações esperadas, como a redução do percentual de umidade, e as análises bacteriológicas refletiram o treinamento aplicado aos manipuladores, já que houve redução nas contagens de coliformes totais e E. coli. Contudo, para garantir a inocuidade do produto, é necessário um conjunto de ações que incluem reforço e repetição dos treinamentos, registro das atividades, rastreabilidade, associadas ao monitoramento e fiscalização regular.Palavras-chave: Maturação; Parâmetros físico-químicos; Qualidade bacteriológica; Queijaria
ISSN:1518-2797
1809-6891