Uso de quitosana e embalagem plástica na conservação pós-colheita de pêssegos 'Douradão' Effects of chitosan and film packaging on quality of peaches after cold storage

Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade do pêssego cv. Douradão, quando aplicados tratamentos pós-colheita, associada à temperatura adequada de refrigeração. Os tratamentos foram: aplicação de quitosana a 1%; embalagem de polietileno e controle (não- tratado e sem embalagem plástica). A...

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Main Authors: Carlos Augusto Amorim Santos, Josalba Vidigal de Castro, Andressa Araujo Picoli, Glauco de Souza Rolim
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Fruticultura 2008-03-01
Series:Revista Brasileira de Fruticultura
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452008000100017
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spelling doaj-8894b8a0d88148ae9abd6df9204df52b2020-11-24T21:08:37ZengSociedade Brasileira de FruticulturaRevista Brasileira de Fruticultura0100-29451806-99672008-03-01301889310.1590/S0100-29452008000100017Uso de quitosana e embalagem plástica na conservação pós-colheita de pêssegos 'Douradão' Effects of chitosan and film packaging on quality of peaches after cold storageCarlos Augusto Amorim SantosJosalba Vidigal de CastroAndressa Araujo PicoliGlauco de Souza RolimEste trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade do pêssego cv. Douradão, quando aplicados tratamentos pós-colheita, associada à temperatura adequada de refrigeração. Os tratamentos foram: aplicação de quitosana a 1%; embalagem de polietileno e controle (não- tratado e sem embalagem plástica). Após serem embalados em caixas de papelão e armazenados a 3º C e 90% UR, durante 14; 21 e 28 dias, foram transferidos para condições- ambiente, permanecendo por 3 dias. Com o polietileno, houve menor perda de massa dos frutos durante o armazenamento; no entanto, verificou-se aumento na incidência das podridões na fase de comercialização. A quitosana não foi eficiente como protetivo contra a perda de massa, porém reduziu a incidência de podridões. Foi constatado o dano fisiológico causado pelo frio, denominado de lanosidade nos pêssegos, após 21 dias de refrigeração e mais 3 dias de comercialização, não tendo influência dos tratamentos realizados. Se o consumo dos pêssegos 'Douradão' for imediato à saída da câmara fria, o período de conservação dos frutos é de 21 dias (podridão zero), com destaque para a embalagem de polietileno, que reduziu a perda de massa. Considerando a avaliação após a comercialização simulada, o período de vida útil dos frutos é restrito aos 14 dias, a 3º C, seguido de 3 dias em condições-ambiente devido à posterior ocorrência de lanosidade e podridão-parda.<br>The effects of chitosan treatment and modified atmosphere packaging (MAP) on shelf life of peaches cv. Douradão were evaluated. Chitosan, a natural biodegradable compound, has been proved to control numerous post harvest diseases. It extends the shelf life of treated fruit by reducing water loss. Storage life of peaches has been extended using MAP during cold storage. Fruits were dipped in 1% chitosan solution. One group of fruits was sealed in polyethylene bags. Peaches were stored at 3ºC and 90% RH. Fruits were transferred to room temperature for 3 days to ripen. Quality parameters (soluble solids, acidity, ratio, firmness, pulp and skin color) and losses (weight, wooliness incidence and rots) were determined. MAP reduced fruit weight loss during storage but increased decay incidence at room temperature. Chitosan treatment was effective in brown rot reduction however showed detrimental effect on fruit appearance. Treated and untreated peaches showed woolliness after 21 days of cold storage plus 3 days at room temperature. The desirable quality was retained up to 14 days of storage.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452008000100017Prunus persicaqualidade do frutoarmazenamentopolietilenodano pelo frioPrunus persicacold storagepolyethylenecoatingchilling injury
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Josalba Vidigal de Castro
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Revista Brasileira de Fruticultura
Prunus persica
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