Recuperação de compostos bioativos a partir do bagaço de uva

As indústrias de frutas destacam-se pelo volume de resíduo gerado e, principalmente, pela composição dos mesmos. O Brasil vem-se consolidando como um importante produtor mundial de suco de uva, gerando grande quantidade de resíduos diversos, como o bagaço, que corresponde a aproximadamente 20% da fr...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Paula Gil Gruz, Carla Guimarães Silva e Sousa, Alexandre Guedes Torres, Suely Pereira Freitas, Lourdes Maria Correa Cabral
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Fruticultura 2013-12-01
Series:Revista Brasileira de Fruticultura
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452013000400026&lng=en&tlng=en
Description
Summary:As indústrias de frutas destacam-se pelo volume de resíduo gerado e, principalmente, pela composição dos mesmos. O Brasil vem-se consolidando como um importante produtor mundial de suco de uva, gerando grande quantidade de resíduos diversos, como o bagaço, que corresponde a aproximadamente 20% da fruta processada. O bagaço constitui-se de casca e semente, e apresenta uma composição rica e heterogênea em compostos fenólicos (flavonoides e não flavonoides), razão pela qual foi empregado como matéria-prima no presente trabalho para a obtenção de um extrato bioativo. As extrações enzimática e etanólica foram avaliadas para a recuperação destes compostos para fins alimentícios. Dentre as condições avaliadas nos dois planejamentos experimentais, a extração hidroetanólica foi mais eficiente na recuperação dos compostos bioativos (p< 0,01), cujo extrato apresentou uma capacidade antioxidante de 1.965 µmol Trolox por 100 g de bagaço, 25% superior à do extrato obtido com a melhor condição enzimática (1.580 µmol Trolox por 100 g de bagaço).
ISSN:1806-9967