Efeito da fonte de Ãleo da dieta sobre o desempenho zootÃcnico, perfil lipÃdico e caracterÃsticas sensoriais do camarÃo Litopenaeus vannamei cultivado em condiÃÃes de alta salinidade
O camarÃo L. vannamei à considerado uma espÃcie eurihalina com boa capacidade de realizar hipo e hiper-osmorregulaÃÃo. Apesar desta habilidade, seu desempenho zootÃcnico em cultivos pode ser comprometido quando a salinidade da Ãgua ultrapassa 40â. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeit...
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2010
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Aquicultura NutriÃÃo animal Ãcidos graxos Aquaculture Animal Nutrition Fatty Acids AQUICULTURA OtÃvio Serino Castro Efeito da fonte de Ãleo da dieta sobre o desempenho zootÃcnico, perfil lipÃdico e caracterÃsticas sensoriais do camarÃo Litopenaeus vannamei cultivado em condiÃÃes de alta salinidade |
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O camarÃo L. vannamei à considerado uma espÃcie eurihalina com boa capacidade de realizar hipo e hiper-osmorregulaÃÃo. Apesar desta habilidade, seu desempenho zootÃcnico em cultivos pode ser comprometido quando a salinidade da Ãgua ultrapassa 40â. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da fonte de Ãleo e dos nÃveis de Ãcidos graxos poliinsaturados (AGPI) da dieta sobre o desempenho, a resistÃncia, o perfil lipÃdico e as caracterÃsticas sensoriais da cauda de juvenis de L. vannamei cultivados em alta salinidade. Na primeira etapa do estudo, camarÃes de 2,79  0,60 g foram cultivados por 64 dias sob uma salinidade considerada ideal (Sideal, 23  1,2â) e alta (SAlta, 44  2,0â). Os animais foram alimentados com dietas com mesma composiÃÃo e caracterÃsticas nutricionais, exceto quanto ao perfil de Ãcidos graxos poliinsaturados (AGPI) que variou em funÃÃo da fonte e dos nÃveis de inclusÃo de Ãleo: PXE (8,01% de AGPI do total do extrato etÃreo da dieta), dieta com inclusÃo de 26,6 g/kg de Ãleo de peixe e 10,0 g/kg de Ãleo de soja; SJA (0,93% de AGPI), 34,5 g/kg de Ãleo de soja; KRL (6,93% de AGPI), 48,3 g/kg de Ãleo de krill e 4,4 g/kg de Ãleo de soja; KRL- (2,92% de AGPI), 14,5 g/kg de Ãleo de krill e 21,2 g/kg de Ãleo de soja; KRL+ (8,81% de AGPI), 55,5 g/kg de Ãleo de krill e 3,8 g/kg de Ãleo de soja. Na segunda etapa do estudo, camarÃes com 1,71  0,4 g foram submetidos a trÃs nÃveis de estresse osmÃtico. A salinidade da Ãgua em 30â foi aumentada em 2, 3 e 4â ao dia (SAL_1, SAL_2 e SAL_3, respectivamente) durante cinco dias consecutivos. Precedendo o estresse osmÃtico, todos os animais foram alimentados com uma dieta deficiente em AGPI (dieta AGP_15 com 1,48% de AGPI) seguido de mais sete dias sendo alimentados com as respectivas dietas: AGP_45, AGP_65 e AGP_85, dietas com 4,60, 6,61 e 8,61% de AGPI, respectivamente. Na terceira etapa do estudo, foi realizada anÃlise sensorial na cauda de camarÃes cultivados na primeira etapa sob a condiÃÃo SAlta, alimentados com as dietas PXE, KRL, SJA e KRL+. Foi avaliada a preferÃncia de consumidores em relaÃÃo à coloraÃÃo, textura e sabor dos camarÃes com 20 provadores nÃo treinados utilizando metodologia do tipo Best-worse. Ao final da primeira etapa do estudo, camarÃes cultivados em SAlta atingiram um peso corporal inferior aos cultivados em SIdeal (11,21  2,05 g versus 11,56  1,77 g, respectivamente). A dieta KRL promoveu um crescimento mais rÃpido (1,01  0,01 g/semana) e um maior peso corporal na despesca (11,97  2,01 g) independente da salinidade de cultivo. Os camarÃes alimentados com a dieta SJA obtiveram maior peso
v
corporal comparado aos alimentados com PXE (11,18 Â 1,77 g versus 11,05 Â 1,83 g, respectivamente). NÃo houve diferenÃas significativas na sobrevivÃncia (93,4 Â 5,07%) e na produtividade (554 Â 68,5 g/m2) de camarÃes e nem interaÃÃes significativas entre os fatores salinidade e dieta. Na segunda etapa do estudo, a suplementaÃÃo de AGPI nas dietas nÃo foi capaz de promover um aumento na resistÃncia do L. vannamei frente Ãs elevaÃÃes na salinidade da Ãgua. Ao final do cultivo, houve 100% de mortalidade na condiÃÃo de salinidade final de 50 Â 0,7â (SAL_3), seguido de 9,8 Â 2,2% de sobrevivÃncia para a salinidade final de 44,8 Â 0,4â (SAL_2) e 67,1 Â 8,9% de sobrevivÃncia para uma salinidade final de 39,7 Â 0,5â (SAL_1). A anÃlise do perfil lipÃdico revelou que os camarÃes alimentados com as dietas PXE, KRL e KRL+ apresentaram maiores concentraÃÃes de AGPI na cauda frente Ãs dietas SJA e KRL-. Houve uma maior aceitaÃÃo dos consumidores pelos animais alimentados com as dietas contendo Ãleo de krill, frente aos alimentados com Ãleo de peixe ou soja. De maneira geral, a utilizaÃÃo do Ãleo de krill e o enriquecimento com AGPI em dietas para o L. vannamei promoveu um maior peso corporal em alta salinidade, alÃm de melhorar as caracterÃsticas sensoriais de cor e sabor da cauda dos camarÃes. |
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ndltd-IBICT-oai-www.teses.ufc.br-35822019-01-21T22:36:52Z Efeito da fonte de Ãleo da dieta sobre o desempenho zootÃcnico, perfil lipÃdico e caracterÃsticas sensoriais do camarÃo Litopenaeus vannamei cultivado em condiÃÃes de alta salinidade Effect of dietary oil source on growth performance, lipid profile and sensory characteristics of shrimp Litopenaeus vannamei grown in conditions of high salinity OtÃvio Serino Castro Alberto Jorge Pinto Nunes Aquicultura NutriÃÃo animal Ãcidos graxos Aquaculture Animal Nutrition Fatty Acids AQUICULTURA O camarÃo L. vannamei à considerado uma espÃcie eurihalina com boa capacidade de realizar hipo e hiper-osmorregulaÃÃo. Apesar desta habilidade, seu desempenho zootÃcnico em cultivos pode ser comprometido quando a salinidade da Ãgua ultrapassa 40â. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da fonte de Ãleo e dos nÃveis de Ãcidos graxos poliinsaturados (AGPI) da dieta sobre o desempenho, a resistÃncia, o perfil lipÃdico e as caracterÃsticas sensoriais da cauda de juvenis de L. vannamei cultivados em alta salinidade. Na primeira etapa do estudo, camarÃes de 2,79  0,60 g foram cultivados por 64 dias sob uma salinidade considerada ideal (Sideal, 23  1,2â) e alta (SAlta, 44  2,0â). Os animais foram alimentados com dietas com mesma composiÃÃo e caracterÃsticas nutricionais, exceto quanto ao perfil de Ãcidos graxos poliinsaturados (AGPI) que variou em funÃÃo da fonte e dos nÃveis de inclusÃo de Ãleo: PXE (8,01% de AGPI do total do extrato etÃreo da dieta), dieta com inclusÃo de 26,6 g/kg de Ãleo de peixe e 10,0 g/kg de Ãleo de soja; SJA (0,93% de AGPI), 34,5 g/kg de Ãleo de soja; KRL (6,93% de AGPI), 48,3 g/kg de Ãleo de krill e 4,4 g/kg de Ãleo de soja; KRL- (2,92% de AGPI), 14,5 g/kg de Ãleo de krill e 21,2 g/kg de Ãleo de soja; KRL+ (8,81% de AGPI), 55,5 g/kg de Ãleo de krill e 3,8 g/kg de Ãleo de soja. Na segunda etapa do estudo, camarÃes com 1,71  0,4 g foram submetidos a trÃs nÃveis de estresse osmÃtico. A salinidade da Ãgua em 30â foi aumentada em 2, 3 e 4â ao dia (SAL_1, SAL_2 e SAL_3, respectivamente) durante cinco dias consecutivos. Precedendo o estresse osmÃtico, todos os animais foram alimentados com uma dieta deficiente em AGPI (dieta AGP_15 com 1,48% de AGPI) seguido de mais sete dias sendo alimentados com as respectivas dietas: AGP_45, AGP_65 e AGP_85, dietas com 4,60, 6,61 e 8,61% de AGPI, respectivamente. Na terceira etapa do estudo, foi realizada anÃlise sensorial na cauda de camarÃes cultivados na primeira etapa sob a condiÃÃo SAlta, alimentados com as dietas PXE, KRL, SJA e KRL+. Foi avaliada a preferÃncia de consumidores em relaÃÃo à coloraÃÃo, textura e sabor dos camarÃes com 20 provadores nÃo treinados utilizando metodologia do tipo Best-worse. Ao final da primeira etapa do estudo, camarÃes cultivados em SAlta atingiram um peso corporal inferior aos cultivados em SIdeal (11,21  2,05 g versus 11,56  1,77 g, respectivamente). A dieta KRL promoveu um crescimento mais rÃpido (1,01  0,01 g/semana) e um maior peso corporal na despesca (11,97  2,01 g) independente da salinidade de cultivo. Os camarÃes alimentados com a dieta SJA obtiveram maior peso v corporal comparado aos alimentados com PXE (11,18  1,77 g versus 11,05  1,83 g, respectivamente). NÃo houve diferenÃas significativas na sobrevivÃncia (93,4  5,07%) e na produtividade (554  68,5 g/m2) de camarÃes e nem interaÃÃes significativas entre os fatores salinidade e dieta. Na segunda etapa do estudo, a suplementaÃÃo de AGPI nas dietas nÃo foi capaz de promover um aumento na resistÃncia do L. vannamei frente Ãs elevaÃÃes na salinidade da Ãgua. Ao final do cultivo, houve 100% de mortalidade na condiÃÃo de salinidade final de 50  0,7â (SAL_3), seguido de 9,8  2,2% de sobrevivÃncia para a salinidade final de 44,8  0,4â (SAL_2) e 67,1  8,9% de sobrevivÃncia para uma salinidade final de 39,7  0,5â (SAL_1). A anÃlise do perfil lipÃdico revelou que os camarÃes alimentados com as dietas PXE, KRL e KRL+ apresentaram maiores concentraÃÃes de AGPI na cauda frente Ãs dietas SJA e KRL-. Houve uma maior aceitaÃÃo dos consumidores pelos animais alimentados com as dietas contendo Ãleo de krill, frente aos alimentados com Ãleo de peixe ou soja. De maneira geral, a utilizaÃÃo do Ãleo de krill e o enriquecimento com AGPI em dietas para o L. vannamei promoveu um maior peso corporal em alta salinidade, alÃm de melhorar as caracterÃsticas sensoriais de cor e sabor da cauda dos camarÃes. 2010-04-12 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4760 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Cearà Programa de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias Marinhas Tropicais UFC BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |